Se pensarmos friamente até a menor das rendas (considerando um patamar acima da linha de pobreza, é claro) tem potencial de poupança. Na maioria das vezes, o que torna uma pessoa mais bem sucedida que outra em finanças pessoais é a sua força de vontade e não a sua renda.
Um exemplo que sempre me perseguiu nesse sentido, foi a da minha melhor amiga.. Essa minha amiga é um exemplo de sucesso e também de inspiração. Sua capacidade de poupança sempre foi uma prova de que o mais importante são as escolhas e a força de vontade de perseguir as próprias metas que fazem a diferença e não exatamente o quanto ganhamos por mês.
Só existe uma forma de acumular riqueza, gastar menos do que se ganha. E se o que ganhamos é relativamente fixo (salário, por exemplo, que depende de reajuste anual) a única forma de aumentar a nossa capacidade de poupança é gastar menos. E para isso, uma certa quantidade de autocontrole e de força de vontade para nos abstermos de saciar um desejo imediatamente em prol de um benefício futuro são essenciais.
Para mim, me abster de consumir é um sacríficio e um esforço que exige vigilância constante. Na última semana mesmo não resisti às tentações das liquidações das minhas marcas prediletas e acabei comprando por impulso 2 calças e 1 sapato. Mesmo assim, acredito que tenho tido um certo sucesso em controlar o meu lado consumista.
O mantra que tenho seguido para limitar o meu consumo é o seguinte:
- Comprar apenas coisas que eu preciso ou realmente quero.
- Comprar apenas coisas que eu efetivamente uso.
- Comprar apenas coisas de qualidade.
- Comprar coisas com desconto.
- Comprar coisas que eu posso pagar a vista.
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