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Monday, October 5, 2009

As metas são essenciais ao sucesso

Acredito que a frase "nenhum vento ajuda quem não sabe para aonde vai" seja atribuída a Sêneca. Essa expressão resume muito apropriadamente a importância de se estabelecer metas para o sucesso nas finanças e em qualquer outro aspecto da vida.


Em artigos anteriores,eu comentei que tinha 3 metas para o ano de 2009:

  1. Terminar a segunda graduação em Ciências Contábeis - Colei grau no dia 15 de setembro;

  2. Participar de uma corrida de 5km - completei a etapa primavera do circuito das estações Adidas em 23 de agosto.

  3. Acumular um certo valor em investimentos - atingimos a meta no final do mês de setembro.

Das 3 metas acima, ainda pretendo melhorar a minha participação na corrida de 5km. Em agosto, eu completei o percurso em cerca de 45 minutos, caminhando parte do trajeto. Não tenho pretensão de correr a prova inteira ainda, mas pretendo melhorar um pouco o tempo.

Uma meta é muito útil quando ela serve de estímulo para perserguimos um resultado. Também é muito gratificante atingí-las antes do prazo estabelecido.

Estabelecer metas financeiras não é diferente de estabelecer qualquer outro tipo de meta. É preciso levar o processo a sério. Segue uma compilação de recomendações sobre o estabelecimentode metas:

  1. Defina o que é importante para você. Dinheiro não traz felicidade. Perseguir metas financeiras alinhadas com os nossos valores é que traz felicidade. Então é preciso considerar o que é importante para você, economizar para o futuro ou satisfazer um sonho de consumo do momento.
  2. Olhe para a frente, não para trás. Foque suas metas no futuro, no destino que pretende atingir e não na sua situação atual.
  3. Dê um passo de cada vez. É vital para a sua meta se concretizar que você a desdobre em ações menores que precisam ser tomadas diariamente para levá-lo em direção ao objetivo estabelecido.
  4. Mantenha a sua meta na cabeça. Revisite regularmente as metas estabelecidas. Analise seu progresso periodicamente.
  5. Use um parceiro como fiscal. Tenha alguém para quem prestar contas.
  6. Seja paciente. O progresso muitas vezes pode parecer lento, lembre-se que uma jornada é composta de pequenos passos pelo caminho.
  7. Não se abale com os pequenos desvios. O carro quebrou, ou alguém ficou doente, pode representar uma redução no valor estabelecido para investimentos. Lembre-se que a vida é sempre cheia de imprevistos mas que no longo prazo nossas metas nos encaminham para a direção de nossos sonhos.

Wednesday, August 19, 2009

O que fazer com dinheiro inesperado?

Dinheiro não dá em árvore, mas de vez em quando aparece inesperadamente como uma benção. Por exemplo, a restituição do imposto de renda que você já tinha esquecido, um aumento de salário maior que o esperado, um presente recebido ou ainda para os trabalhadores autônomos um mês de rendimento muito superior a média.

O que fazer com esse recurso inesperado? A minha tendência natural é gastar, é claro.. Mas essa não é a recomendação dos especialistas. Veja algumas dicas:

  1. Se não tens um fundo de emergência, invista os recursos em um investimento de baixo risco (poupança, fundos de renda fixa ou títulos do tesouro). Para mais informações sobre fundo de emergência, veja nosso artigo anterior.

  2. Se tens dívida sujeita a juros e encargos financeiros (cartão de crédito, cheque especial, financiamento do carro ou da casa), amortize o máximo possível;

  3. Se já tens um fundo de emergência e não tem dívidas, considere utilizar parte do recursos contra as suas metas de consumo futuros e outra parte para uma aquisição ou atividade que beneficie todos os membros da família (uma viagem de final de semana, por exemplo).

Recentemente, meu marido que é advogado e trabalha por conta própria recebeu uma boa notícia sobre um dos seus processos que de tão antigo e enrolado, não tinha sido incluído no orçamento de honorários previstos para 2009. Nosso plano para o dinheiro inesperado: quitar o financiamento do carro e investir a diferença para atingir a meta de investimento do ano de 2009.

O que você faria?

Thursday, July 9, 2009

Racionalizando as compras

Esse artigo foi escrito pelo meu marido como convidado:

Nos Estados Unidos existe a tradição dos “Bazares de Jardim ou Garagem”, em geral as famílias de classe média, após grande esforço para se desapegar emocionalmente de objetos que não têm mais uso e ficam apenas estocados em um canto da casa ocupando espaço, são juntados no jardim ou garagem onde se reúnem familiares e vizinhos interessados em adquirir uma guitarra, um ursinho de pelúcia, uma antiguidade, um casaco, etc..

Lá eles se desfazem dos pertences e ainda angariam algum dinheiro, infelizmente aqui essa prática seria de difícil introdução, pois culturalmente não temos este hábito, por outro lado, tais objetos não podem ficar apenas atrapalhando quando poderiam muito bem satisfazer interesses de outras pessoas.

Desde 2006 quase perdi as contas de quantos objetos doamos, foram mais de 30 pares de calçados, aproximadamente 15 casacos, 15 pares de calça, 1 guarda-roupas, 1 sofá, panelas, enfim, uma série de objetos que para nós não eram mais úteis, mas que com certeza pelo seu bom estado de conservação estão fazendo a felicidades de muitas pessoas.

Realizando essas doações, suprimindo o supérfluo, racionalizando as prioridades, passamos a enxergar com outros olhos nossas reais necessidades e as nossas futuras aquisições.

A dica de economia reside exatamente aí, antes de realizar compras, faça uma revisão em seus estoques, para ver se não estarão repedindo erros do passado e comprando coisas que serão abandonadas em um canto sem uso.

Saturday, July 4, 2009

Metas para 2009 - Atualização

No início do ano, eu estabeleci 3 metas para 2009:


  1. Terminar a segunda graduação em Ciências Contábeis;
  2. Participar de uma prova de corrida de 5km (e perder 6 kgs)
  3. Acumular um determinado volume de recursos;

Considerando que metade do ano já ficou para trás, esta é a minha situação:

  1. Terminei a graduação e estou aguardando a colação de grau que está prevista para setembro.
  2. Não estou correndo nem 1/2 km, e não perdi nenhum peso.
  3. Acumulei 58% da meta prevista para o ano.

Estabelecer metas ajuda a medir progresso. Quando atingimos uma meta é extremamente gratificante e serve como incentivo para continuarmos nos esforçando.

Ter metas também é importante para que possamos estabelecer ações corretivas quando necessário. No meu caso, preciso começar a treinar com urgência. A próxima prova de 5km em Porto Alegre é no dia 23/08, agora que terminei a graduação e não tenho mais o compromisso de ir para a aula a noite, vou implementar um treino para pelo menos 2 dias durante a semana além da caminhada do domingo.

Thursday, July 2, 2009

Porque buscamos independência financeira?

As decisões que tomamos não tem efeitos isolados, elas são cumulativas. Em outras palavras quero dizer que ao eliminar o endividamento, poupar para a aposentadoria, ou reduzir o padrão de consumo, estamos caminhando na direção da independência financeira.

Desse ponto de vista, independência financeira pode ser visto como um estágio da vida financeira de uma pessoa. Quais seriam os estágios anteriores?

J.D. Roth do Get Rich Slowly descreve o que ele chama de estágios de finanças pessoais.

  • O estágio inicial está relacionado com aprender o básico: entender os principais conceitos financeiros como juros compostos, eliminar endividamento e começar a poupar.
  • O segundo estágio é basicamente colocar o básico em prática e criar momentum nas finanças.
  • O terceiro estágio inicia quando dominamos completamente os fundamentos e atingimos as nossas metas.. Quando começamos a nos perguntar 'O que fazer agora?'. Em outras palavras, quando atingimos a independência financeira.

Cada pessoa tem um passado diferente e inicia o estágio inicial em melhor ou pior forma.. Eu, por exemplo, sou formada em Economia e atuo na área financeira há bastante tempo. No entanto, sempre tive dificuldade de escapar das decisões financeiras que favorecem o consumo e a satisfação imediata e criar poupança. Meu marido, por outro lado, sempre teve em sua natureza criar poupança.

Como último objetivo, todos queremos atingir o terceiro estágio da independência financeira. Me parece razoável, no entanto, valorizarmos cada sucesso que temos na caminhada em direção a independência financeira. Perseguir esse destino facilita atingir outras metas, como por exemplo:

  • Liberdade para escolher a carreira. Quando temos segurança financeira podemos escolher a carreira que queremos e não necessariamente a que precisamos;
  • Liberdade para morar onde quisermos. Sempre sonhou em morar num sítio? Ou em viajar pelo mundo sem ter parada fixa?
  • Liberdade para aproveitar as oportunidades. Apareceu aquele apartamento ou carro dos seus sonhos?
  • Viver sem preocupação. Ter dinheiro no banco me garante uma noite de sono melhor.

O melhor na minha opinião é poder buscar as próprias metas e não as do empregador ou de qualquer outra pessoa. Buscar a independência financeira é buscar os meus próprios sonhos. É criar condições para viver a vida que imaginei.

Monday, June 15, 2009

Férias de Consumo - Atualização

Alguns posts atrás eu me comprometi a tentar umas férias de consumo. O mês de junho não foi exatamente uma boa escolha para o compromisso, mas estou tentando o melhor que posso. Estou de férias, teve aniversário de casamento, dia dos namorados..


Como hoje é dia 15, exatamente a metade do mês achei uma boa idéia fazer uma atualização. Como não tenho orçamento mensal pois trabalho só com metas anuais, vou usar como parâmetro a comparação dos gastos dos primeiros 15 dias de junho com o mesmo período de maio.


As despesas fixas que usualmente pagamos na primeira quinzena (financiamento imobiliário, condomínio, TV a cabo, academia do Henrique, faxina, entre outras) ficaram na mesma que no mês anterior. O condomínio inclusive aumentou R$50 devido a chamada extra que pasmem, foi idéia do meu marido que é o vice-síndico.


Já as Despesas variáveis tipo restaurantes, vestuário, entretenimento, coisas para a casa (essa é sempre uma despesa grande) que basicamente entram no cartão de crédito para o mês seguinte se reduziram um pouco mas não significativamente. Em outras palavras, até o momento as tais férias de consumo foram um fracasso.

Fazendo essa análise percebi que a concentração de gastos é normalmente na segunda quinzena do mês de forma que ainda há esperança de ver um resultado positivo desse esforço todo.

Tuesday, June 2, 2009

Habitação: Aluguel versus Compra

Devemos comprar a casa própria ou morar de aluguel? Essa é uma dúvida que todos enfrentamos em algum momento da vida.

Nem sempre a resposta certa é comprar. Dependendo da sua localização, estado civil, nível de renda, quanto tempo você pretende permanecer em determinado lugar, e um conjunto de outras variáveis, alugar pode fazer mais sentido do que comprar uma casa.

Meu caso por exemplo, há cerca de um ano e meio atrás alugávamos um apartamento de 1 dormitório sem garagem há cerca de 200 metros do meu escritório. O apartamento era amplo, tinha um terraço bastante agradável e atendia todas as nossas necessidades. O aluguel representava cerca de 22% da minha renda líquida.

Eu sempre fui do time a favor do aluguel. Mais pela idéia de não estar presa ao compromisso de uma dívida de longo prazo do que por qualquer outro motivo mais sincero. Meu marido, por outro lado, sempre foi a favor de ter a casa própria. Para ele, é um marco importante na vida de uma pessoa e traz tranqüilidade para o espírito.

Em abril de 2008, finalmente finalizamos a compra do nosso atual apartamento. É um apartamento maior que o que morávamos anteriormente, porém fica há 11 quadras do meu escritório o que ainda me permite evitar dirigir todos os dias o que é muito importante para mim. Na aquisição utilizamos o FGTS como entrada o que representou 55% do valor do imóvel adquirido e ficamos com uma prestação de 14% da minha renda líquida por um prazo de 20 anos.

Mas o que é melhor do ponto de vista financeiro estritamente?

Para ilustrar vamos efetuar a seguinte comparação:

Custo da aquisição

Entrada 2.000
FGTS 65.000
Financiamento 172.646
Total 239.646

Valor de Mercado do imóvel (150.000)
Juros pagos 89.646

Aluguel por 20 anos 192.000


O cálculo acima é simplista, desconsidera por exemplo, o reajuste do aluguel pela inflação e a valorização do imóvel ao longo do tempo. Nesse caso claramente a decisão de comprar parece mais acertada. O desembolso inicial foi apenas R$2.000 e viabilizou a utilização do FGTS recurso cujo acesso é restrito. Além disso, a prestação ficou muito próxima ao valor do aluguel e considerando que a renda aumenta consistentemente ao longo do tempo vai perdendo representatividade no orçamento da família e não compromete a capacidade de poupança.

Mas e no caso de você ter todo o recurso e não utilizar o financiamento. Adquirir o imóvel compensa o rendimento da aplicação financeira que deixamos de receber? A resposta seria algo do tipo:

Valor do imóvel 150.000
Rendimento mensal 1.401
Aluguel 800

Nesse caso, claramente deixar o dinheiro investido paga o custo de viver de aluguel e ainda gera um superávit que pode ser utilizado para outros fins.

Outra discussão que temos com freqüência aqui em casa é se devo considerar o valor da prestação do financiamento imobiliário como uma forma de poupança ou como uma despesa fixa.. Claramente estamos contribuindo para a criação de um ativo, no entanto, esse ativo não gera nenhuma renda até o dia em que será vendido de fato.

Qual a sua opinião? De que lado da discussão você está? Alugar ou comprar? No caso da compra, considera a prestação como um investimento?

Wednesday, May 27, 2009

Quanto dinheiro você deveria poupar?

Essa é uma pergunta excelente, e como comentei num post anterior, a maioria dos especialistas indica 20%.

Para ser um pouco mais específica, apresento a seguir a fórmula do equilíbrio financeiro de Elizabeth Warren, que recomenda destinar 20% da renda líquida de impostos para poupança (“Savings”), manter as necessidades (“Needs”) abaixo de 50% e utilizar o que sobra para os desejos (Wants):




Em outras palavras, a meta é economizer 20% da renda líquida. Algumas pessoas podem ser mais arrojadas. Lembro-me do avô de um conhecido, descendente de imigrantes italianos, que costumava dizer que para progredir uma pessoa precisava viver com apenas 50% do que ganha.

A questão é: faça o que dá certo para você!

Eu estou no momento economizando 6% da minha renda bruta para aposentadoria através de contribuições para o fundo de pensão patrocinado pela empresa e 14% da renda bruta em uma aplicação programada em fundo DI. A idéia também é investir todos os extras e sobras em aplicações com um pouco mais de risco e, consequentemente de retorno. Para você, este número talvez seja diferente, talvez para atingir as suas metas você precise economizar apenas 5% do que ganha.

A verdade é que o sacrifício do consumo presente tem que estar relacionado com um benefício futuro que se quer atingir. Por exemplo, poupar hoje para uma aposentadoria precoce, ou para comprar uma casa, ou para trocar de carro, ou ainda fazer aquela viagem tão sonhada para um local exótico e distante.

Encurtando a conversa, quanto dinheiro você precisa poupar depende do que você pretente fazer no futuro. Costumo repetir para os colegas de trabalho que na carreira precisamos seguir a nossa estrela, ou seja, precisamos ter uma meta para perseguir pois nenhum vento ajuda quem não sabe para onde vai. Em finanças pessoais, me parece que é a mesma coisa.
Aplicando a fórmula do equilíbrio financeiro nos meus registros de 2008 cheguei ao seguinte resultado:
  • Needs – 20%
  • Wants – 71%
  • Savings – 9%

Com certeza posso fazer melhor que isso.

Tuesday, May 26, 2009

Dicas do Pai Rico, Pai Pobre

“Assuma a responsabilidade por suas finanças ou receba ordens por toda a vida. Você pode ser o senhor do dinheiro ou seu escravo”, Robert T. Kiyosaki, autor de Pai Rico, Pai Pobre (Editora Campus). Eis algumas boas sugestões dele:

· trabalhe para aprender. Não trabalhe apenas pelo dinheiro.
· Pague a si mesmo primeiro. Robert é radical nesse sentido: todo mês ele destina dinheiro para seus investimentos antes de saldar suas contas. “É o que faz a diferença para enriquecer”,diz.
· Aprenda a dominar o dinheiro, e isso se faz com autocontrole, autodisciplina e auto-estima. Em outras palavras: não gaste mais do que pode e jamais toque em poupanças ou investimentos.
· Esqueça as prestações. Quando quiser comprar algo, pense primeiro em aumentar os ganhos, ao mesmo tempo em que corta os gastos.
· Faça o dinheiro trabalhar para você. Não adianta ficar até tarde no escritório se você não tirar ao menos dez minutos do dia para organizar suas finanças e pensar em enriquecer, ou seja, em investir, poupar e eliminar despesas.
· O nosso ativo mais poderoso é a mente. Desenvolva sua inteligência financeira, aprimorando a capacidade de entender números, aprendendo a investir e conhecendo melhor o mercado em que você está entrando.

Monday, May 18, 2009

Aprendendo a viver modestamente

Frugalidade é um desafio e às vezes pode parecer uma privação. Mas também é uma atitude positiva. Com a economia do jeito que está, temos que aprender a aproveitar as coisas simples da vida para manter o nosso senso de equilíbrio e dormirmos trânquilos a noite.


A ascensão do materialismo


Antes do advento dos planos de previdência privado, da aposentadoria pelo INSS e da rede de assistência social pública, a maioria das pessoas tinha que poupcar sem incentivo nenhum vivendo modestamente.

Consumo frívolo e sem controle era virtualmente inexistente porque os riscos eram muito altos. No Brasil, para piorar a situação, convivemos com uma economia de alta inflação onde a maioria da população tinha poder aquisitivo muito baixo. A maioria das casa de classe média tinha 1 televisão na sala comum, um carro para a toda a família, os filhos dividiam quartos. E no final das contas, todos eram felizes.


Em algum momento, provavelmente depois do controle da inflação e da abertura da economia na primeira metade da década de 90, tudo mudou.. Quantas pares de sapatos você tem? Quantas camisetas, calças, perfumes, gravatas, bolsas, cosméticos? E CDs e DVDs? Quantas televisões?

Quanto de nossa energia é dedicada a consumir? A adquirir "Coisas" que vão acabar sendo encostadas em algum canto da casa.


Aprendendo a viver modestamente


Não adianta ficar remoendo sobre o passado.. Como diz o ditado "para que chorar o leite derramado". É também um desperdício de energia. Mas ao pensar sobre o que estou consumindo me é claro que existe muito espaço para cortes. Então estou adotando algumas medidas. Sempre que quero comprar uma coisa estou avaliando qual o uso alternativo poderia dar para aquele dinheiro. Focando em grandes aquisições, por exemplo, o próximo carro ou a próxima viagem. Também comecei a controlar detalhadamente tudo que gastamos.


Minha próxima atitude, será umas férias de consumo. Vou tentar passar um mês sem comprar nada que não seja necessário. Ou seja, nem um livro a mais. Aviso a vocês do progresso.


O poder da poupança


Lembrando que um mês sem adquirir nada é um experimento. O quanto você poderia poupar se decidisse viver modestamente? Você seria mais feliz?


Se você economizar R$200 por mês vivendo modestamente e investir na caderneta de poupança, em 20 anos terá aproximadamente R$91 mil. Se economizar R$300 por mês, terá R$136 mil no fim do mesmo período. Com R$500 serão R$227 mil em 20 anos. Isso considerando apenas a opção da caderneta de poupança e desconsiderando a indexação.

Viver modestamente normalmente envolve combater as tentações do consumo: propagandas, amigos e suas novas aquisições, as vitrines do shopping. Na maioria das vezes basta gastar um pouco mais de tempo identificando o que você precisa de fato e o que você realmente, mas realmente mesmo deseja. Significa aceitar que já temos "Coisas" suficientes em nossa vida.

Saturday, May 16, 2009

Procrastinação é o inimigo da vida

Qual a diferença entre amar algo, e amar a idéia por trás desse objeto.



É fácil ler sobre finanças pessoais (ou qualquer outra área de auto-desenvolviment) e dizer para si mesmo: "Sim, isso parece ótimo. Eu deveria mesmo dirigir mesmo. Eu deveria parar de tomar café todo dia, ou parar de fumar, ou começar a investir". É fácil dizer esse tipo de coisa - e sabe o que mais, é de fato fácil fazer acontecer também.



Mas poucas pessoas de fato seguem adiante com as mudanças. Mais ou menos na linha do "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. E algumas vezes, essas pessoas tentam interferir no desenvolvimento daqueles que foram ousados para realmente fazer uma mudança em suas vidas.



Com certeza você já deve ter visto uma daquelas planilhas que indicam se você começar a poupar um certo valor por mês, acumulará R$1 milhão num número x de anos. O ponto crucial é começar a poupar agora!



O melhor momento para começar qualquer curso de ação positivo é agora mesmo. Isso não é um discurso New Age. Comece a poupar agora! Comece a se exercitar agora. Comece a escrever um livro agora. Comece a passar mais tempo com a sua família agora!



Procrastinação é o inimigo da vida.

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Duas formas de sair do endividamento

Quase todo consultor financeiro - dos contadores aos corretores da bolsa aos livros - aconselham que o endividamento deve ser liquidado em uma ordem específica: da dívida de juro maior aquela de juro menor. Esse metódo faz todo sentido da perspectiva matemática, mas faz menos sentido do ponto de vista psicológico.

Considere uma mulher típica de cerca de 30 anos que acorda uma manhã e se dá conta que está endividada e decide fazer uma coisa a respeito. Vamos considerar as seguintes possibilidades de endividamento:

  • R$20.000 financiamento do carro com juros de 2%
  • R$8.000 dívida de cartão de crédito com juros de 12%
  • R$2.000 crédito pessoal com juros de 4%
  • R$5.000 cheque especial com juros de 7%

A maioria dos consultores financeiros aconselharia a liquidar esse endividamento na seguinte ordem:

  • R$8.000 dívida de cartão de crédito com juros de 12%
  • R$5.000 cheque especial com juros de 7%
  • R$2.000 crédito pessoal com juros de 4%
  • R$20.000 financiamento do carro com juros de 2%

Esse plano de pagamento funciona, de fato, faz todo o sentido se você tiver a disciplina para seguí-lo. Ao pagar as dívidas com juros mais alto primeiro, vocês está minimizando o total que será pago em juros no final das contas. Infelizmente esse método não funciona para todo mundo.

Normalmente, a dívida com o maior juro é também a mais relacionada às atividades diárias. De forma que é muito dificil liquidá-la primeiro sem muita disciplina, sem rever totalmente seu padrão de consumo. Psicologicamente, nos sentimos derrotados por que ao continuar usando o crédito que tentamos eliminar nos faz sentir que não estamos progredindo.

J.D. Roth do blog Get Rich Slowly sugere uma outra maneira baseada na abordagem "Bola de Neve" de Dave Ramsey. Nesse caso, vc ignora as taxas de juros ao determinar a ordem em que pagará o seu endividamento. Alternativamente, você organiza as dívidas a partir do menor para o maior saldo:

  • R$2.000 crédito pessoal com juros de 4%
  • R$5.000 cheque especial com juros de 7%
  • R$8.000 cartão de crédito com juros de 12%
  • R$20.000 financiamento do carro com juros de 2%

Depos de ter relacionado suas dívidas da menor para a maior, pague o mínimo em todas elas, exceto na menor. Acrescente todo real que você consegue economizar para o pagamento da sua dívida menor até que ela seja eliminada, então direcione esse valor para o pagamento da próxima.

Ramsey prega que esse método é mais eficiente porque tem um reforço psicológico sútil. É a modificação do comportamento se sobrepondo a matemática. A coisa mais importante sobre se livrar do endividamento é pagar as dívidas. A ordem em que isso é feito é, no final das contas, irrelevante.

Claro que muitos vão argumentar que pagar mais juros seguindo a abordagem "Bola de Neve" não faz nenhum sentido. E é verdadeiro que se você usar essa abordagem, pagará mais juros no longo prazo. Mas, de novo, o importante é se livrar das dívidas. Conheça a si mesmo. Escolha o método que faz mais sentido para você e para a sua situação.