
Wednesday, August 5, 2009
O preço da sua tranquilidade

Wednesday, July 29, 2009
Como utilizar orçamento pode melhorar sua vida
- O orçamento serve de guia para sabermos se estamos indo na direção certa. Ajuda a identificar quando nos desviamos das metas traçadas.
- Ajuda você a controlar o seu dinheiro, ao invés do dinheiro controlar você.
- Nos faz pensar se estamos vivendo dentro de nossas reais possibilidades.
- Pode indicar se atingiremos nossas metas de poupança.
- Seguir um orçamento realista faz você destinar o dinheiro ao que realmente importa.
- Permite a família inteira a visualizar metas comuns.
- Permite se preparar para emergências e para aquelas despesas de maior valor que acontecem anualmente (IPVA, IPTU).
- Serve de meio de comunicação entre o casal.
- Revela onde gastamos demais permitindo redirecionar nosso foco para o que é realmente importante.
- Pode te manter longe do endividament0 ou te ajudar a eliminar o endividamento.
Eu comecei a desenvolver um orçamento anual e me surpreendi com os resultados. O mais motivador de trabalhar com o orçamento tem sido realmente ver que as metas que estabelecemos são viáveis e que nossos esforços para reduzir os gastos tem trazido resultados positivos.
Monday, July 27, 2009
Força de vontade
Se pensarmos friamente até a menor das rendas (considerando um patamar acima da linha de pobreza, é claro) tem potencial de poupança. Na maioria das vezes, o que torna uma pessoa mais bem sucedida que outra em finanças pessoais é a sua força de vontade e não a sua renda.
Um exemplo que sempre me perseguiu nesse sentido, foi a da minha melhor amiga.. Essa minha amiga é um exemplo de sucesso e também de inspiração. Sua capacidade de poupança sempre foi uma prova de que o mais importante são as escolhas e a força de vontade de perseguir as próprias metas que fazem a diferença e não exatamente o quanto ganhamos por mês.
Só existe uma forma de acumular riqueza, gastar menos do que se ganha. E se o que ganhamos é relativamente fixo (salário, por exemplo, que depende de reajuste anual) a única forma de aumentar a nossa capacidade de poupança é gastar menos. E para isso, uma certa quantidade de autocontrole e de força de vontade para nos abstermos de saciar um desejo imediatamente em prol de um benefício futuro são essenciais.
Para mim, me abster de consumir é um sacríficio e um esforço que exige vigilância constante. Na última semana mesmo não resisti às tentações das liquidações das minhas marcas prediletas e acabei comprando por impulso 2 calças e 1 sapato. Mesmo assim, acredito que tenho tido um certo sucesso em controlar o meu lado consumista.
O mantra que tenho seguido para limitar o meu consumo é o seguinte:
- Comprar apenas coisas que eu preciso ou realmente quero.
- Comprar apenas coisas que eu efetivamente uso.
- Comprar apenas coisas de qualidade.
- Comprar coisas com desconto.
- Comprar coisas que eu posso pagar a vista.
Wednesday, July 15, 2009
Estágios da vida financeira
- Educar-se, aprender a controlar o consumo e eliminar o endividamento;
- Começar a poupar e escolher alternativas melhores de investimento; e
- Aproveitar a vida ao mesmo tempo que caminhamos em direção à Independência financeira.
Claro que poderíamos dizer que existe um estágio 0, onde estamos consumindo sem controle e acumulando dívidas. Eu acredito estar entrando no estágio 2, eliminamos todo o endividamento de curto prazo, restando apenas o financiamento do carro e do apartamento, e já começamos a poupar. No momento, estou contribuindo para o fundo de pensão patrocinado pelo meu empregador e investindo num fundo de renda fixa.
No entanto, é preciso admitir que mudar o comportamento em relação ao consumo é um desafio diário. Já reduzimos significamente vários items do orçamento que sempre foram de grande importância como livros e revistas, equipamentos para a cozinha (somos entusiastas da gastronomia) e adiamos indefinidamente a compra de novo mobiliário e equipamentos para o apartamento. Agora estamos atacando o gasto com restaurantes que é significativo em nosso orçamento. Mesmo assim, tem sido difícil manter o momentum e a regularidade dos nossos investimentos.
Fico me perguntando se esse processo melhora com o tempo ou é sempre frustrante.. Sempre com a sensação de estarmos nos privando de alguma coisa imediatamente sem garantia de sucesso no futuro.
Na tentativa de superar essa frustração e não sabotar o nosso progresso resolvi montar a planilha sugerida pelo Gustavo Gerbasi no livro "Como organizar a sua vida financeira" que ando lendo por esses dias. A planilha pode ser chamada de Objetivos de consumo e tem a seguinte estrutura:

Ao colocar informações dessa forma, é possível estabelecer qual o melhor investimento para cada objetivo e tentar alocar a sua capacidade de poupança entre eles de forma a atingí-los dentro do prazo. Por exemplo, se tenho 25 anos para acumular R$1,5 milhões e consigo um investimento que me dê um retorno de 8% a.a. precisaria economizar R$1.650 ao mês, de forma que a capacidade de poupança adicional poderia ser destinada ao próximo objetivo de consumo.
Olhando para os objetivos de consumo dessa forma também nos permite criar expectativas mais realistas e evitar a frustração quando no final do ano não atingimos uma meta que já era impossível desde a largada.
Tuesday, July 7, 2009
Organização da Vida Financeira
Gustavo Gerbasi, em seu livro "Como organizar sua vida financeira", sugere os seguintes prazos:
- Documentos do seguro - 1 ano
- Extratos bancários - 1 ano
- Contas públicas - 2 anos
- Recibos de aluguel - 3 anos
- Faturas de cartão de créidto - 5 anos
- Impostos municipais - 5 anos
- Condomínios - 5 anos
- Mensalidade Escolar - 5 anos
- Contratos de serviço - 5 anos
- Declaração de Imposto de renda - 6 anos
- Impostos federais - 10 anos
Na maioria dos bancos é possível imprimir comprovantes de pagamentos de um certo período o que, na minha opinião, substitui a guarda do comprovante em papel. Lá em casa, temos um gaveteiro onde separamos os comprovantes em pastas arquivo conforme a natureza.
Isso ajuda a se preparar para a declaração de imposto de renda, pois acumulamos os comprovantes de despesas com médicos, terapeutas, educação em um só local.
Friday, July 3, 2009
Controle o bolso nas férias
No caderno de economia da Zero Hora de sábado, dia 27 de junho de 2009, tem um artigo muito interessante sobre como controlar os gastos nas férias de julho.
Algumas dicas para proteger as finanças citadas no artigo:- Planeje as férias com alguns meses de antecedência e comece a guardar dinheiro.
- Feche a compra em meses de baixa procura para obter preços mais em conta.
- Ao sair de férias, os assalariados recebem o salário do mês, mais um terço e adiantamento. Cuidado. Isso significa salário menor no mês seguinte. Economize a metade por causa de imprevistos
- Se planejou gastar R$ 2 mil, fixe essa meta. Não ultrapasse 15% a mais do valor estabelecido.
- Se você for das classes A e B e decidir ir para o Exterior, uma viagem normalmente mais cara, compre dólar para levar, pois sai mais barato do que a conversão do cartão de crédito. Como não é aconselhável portar grande quantidade de dinheiro, leve um ou dois cartões de crédito para eventualidades.
- Para turistas com orçamento mais apertado, é melhor levar o dinheiro contado e ter disciplina para não se exceder nos gastos.
Sunday, June 28, 2009
Como organizar a sua vida financeira - Capítulo 1
O livro é orientado para a prática com uma abordagem bem interessante. O Capítulo 1 fala de Autoconhecimento e começa com uma pergunta fundamental: você está em equilíbrio?
Para ajudar a responder essa pergunta, o livro aponta alguns conceitos de patrimônio mínimo como referência: patrimônio mínimo de sobrevivência (PMS), patrimônio mínimo recomendado (PMR) patrimônio ideal (PI) e patrimônio necessário para a independência financeira (PNIF)
PMS é a reserva de garantia para dar um rumo a sua vida em caso de desemprego, doença ou planos frustrados em sua atividade de negócios. Essa reserva deve ser constituída por investimentos de liquidez imediata. A recomendação é de que o PMS seja equivalente a 6 meses do gasto médio mensal da família, ou seja:
PMS = 6 x [Gasto Médio Mensal da Família]
PMR é a reserva que vai viabilizar as suas escolhas profissionais e pessoais. Em outras palavras, será o lastro para manter a sua vida por vários meses casos o seu patrão ou o mercado não concordem com a sua escolha pessoal. Seguindo a mesma lógica do PMS, essa reserva deve ser composta por investimentos de liquidez. A recomendação de Gerbasi é de que o PMR seja equivalente a 12 vezes o gasto médio mensal da família para trabalhadores assalariados e 20 vezes para autônomos e assalariados sem vínculo empregatício (que trabalham como pessoa jurídica).
O PI por sua vez, procura compatibilizar a reserva a idade da pessoa. Parte do conceito de que alguém como 50 anos, por exemplo, precisa ter mais segurança financeira, do que alguém com 30. Assim, o PI é equivalente a 10% do Gasto Médio Anual para cada ano de vida, ou seja:
PI = 10% x Gasto Médio Anual x Idade
Finalmente o PNIF representa o volume de investimentos que precisamos ter para garantir a nossa aposentadoria considerando a rentabilidade líquida de nossos investimentos. O PNIF é calculado da seguinte maneira:
PNIF = Gasto Médio Anual/Rentabilidade Líquida Anual de Investimentos
Esses indicadores são mutuamente inclusivos, ou seja, o PMS faz parte do PMR que também é considerado no PI e por consequência compõem o PNIF.
Com base nos nossos registros financeiros, estamos há alguns meses de acumular o PMR. E no ritmo atual de aplicações financeiras e rentabilidade. Sinceramente, eu fiquei surpresa em não ter a reserva equivalente ao PMR ainda. Algumas outras inferências me chamaram atenção fazendo esse exercício:
- Nossos gastos médios estão afetados por gastos eventuais com a reforma e a decoração do novo apartamento;
- Estamos obtendo uma rentabilidade líquida que pode ser melhorada com diversificação dos nossos investimentos;
- Temos muito espaço para melhorar a qualidade das nossas decisões financeiras.
Thursday, June 25, 2009
Como e porque criar um fundo de emergência
A maioria dos livros sobre finanças pessoais concorda: a primeira coisa a fazer, depois de atender as necessidades básicas, é começar um fundo de emergência.
O que é um fundo de emergência?
Um fundo de emergência é uma reserve de dinheiro de fácil acesso para ser utilizado apenas em caso de emergência. Não é destinado a comprar um carro novo. Também não é para comprar um novo videogame. É para ser usado somente em emergências.
Porque você precisa de um fundo de emergência?Você tem alguma dúvida? Vamos considerar alguns exemplos: perder o emprego, o encanamento do banheiro estraga repentinamente, o carro é arrombado e danificado, você precisa de um tratamento médico não coberto pelo seguro saúde.
Todos esses exemplos são emergências de maior ou menor gravidade. Para aqueles que tem um fundo de emergência será mais fácil superar esses imprevistos do que para aqueles que não tem nenhuma poupança. Sem nenhum recurso guardado, a saída será acumular dívidas.
O quanto é suficiente?
Não há consenso entre os autores de finanças pessoais sobre o quanto é o suficiente para um fundo de emergência. Alguns dizem que você deveria economizar o equivalente a 1 ano de salário, outros dizem que R$1.000 seria suficiente. A maioria tende para algo entre R$1.000 e 1 ano de salário.
Não há resposta certa. Na minha opinião, deve-se avaliar cada situação e considerar fatores como: (i) quanto é necessário para cobrir as despesas fixas, aquelas que não podemos abrir mão em caso de repentinamente ficarmos sem renda; (ii) quanto tempo em media leva para conseguir um outro emprego.
Como começar?
Começar um fundo de emergência é simples. Você pode depositar R$100 ou R$50 por mês em uma caderneta de poupança. Mas nunca deixe de pagar as despesas mínimas. Não adianta muito colocar R$100 numa caderneta de poupança e acumular R$100 em dívida de cartão de crédito.
Preferencialmente estabeleça um depósito automático de sua conta corrente para a conta de poupança. Também acho útil manter esse recurso separado dos demais investimentos para que não seja utilizado para outro fim por descuido.
Alguns especialistas recomendam que você crie um fundo de emergência antes mesmo de começar a pagar as dívidas. Além dos benefícios óbvios de ter um fundo de emergência, faz muito bem para o seu estado emocional ter uma rede de segurança para enfrentar as intempéries da vida.
Thursday, June 18, 2009
Como você controla o seu dinheiro?
Existem várias formas eficientes de controlar quanto você ganha e qual o destino e não necessariamente você precisa de uma planilha eletrônica complexa. Existem algumas formas mais simples de controlar o seu dinheiro, por exemplo: você pode usar a própria agenda para anotar diariamente todos as saídas e entradas de dinheiro e no final do mês somar tudo para apurar o resultado.
Também é possível usar um caderno ou bloco de notas como livro-caixa ou usar o próprio extrato-bancário para identificar onde você gasta e o resultado do mês.
Eu, como sou aficcionada por planilhas eletrônicas, não consigo ficar longe da meu controle financeiro.. O meu marido brinca que se não está na planilha, não está no mundo. Minha planilha permite importar o extrato bancário, controlar os gastos do cartão de crédito, visualisar o fluxo de caixa mensal e comparar o total anual com o ano anterior, e também mostra mensalmente a posição estimada do nosso patrimônio líquido.
A verdade é que não importa quão sofisticado é o seu controle, ele é apenas uma forma de identificar onde você pode ter oportunidade de economizar. Ter uma ferramenta de controle é o primeiro passo no caminho da independência financeira.
Tuesday, June 2, 2009
Habitação: Aluguel versus Compra
Nem sempre a resposta certa é comprar. Dependendo da sua localização, estado civil, nível de renda, quanto tempo você pretende permanecer em determinado lugar, e um conjunto de outras variáveis, alugar pode fazer mais sentido do que comprar uma casa.
Meu caso por exemplo, há cerca de um ano e meio atrás alugávamos um apartamento de 1 dormitório sem garagem há cerca de 200 metros do meu escritório. O apartamento era amplo, tinha um terraço bastante agradável e atendia todas as nossas necessidades. O aluguel representava cerca de 22% da minha renda líquida.
Eu sempre fui do time a favor do aluguel. Mais pela idéia de não estar presa ao compromisso de uma dívida de longo prazo do que por qualquer outro motivo mais sincero. Meu marido, por outro lado, sempre foi a favor de ter a casa própria. Para ele, é um marco importante na vida de uma pessoa e traz tranqüilidade para o espírito.
Em abril de 2008, finalmente finalizamos a compra do nosso atual apartamento. É um apartamento maior que o que morávamos anteriormente, porém fica há 11 quadras do meu escritório o que ainda me permite evitar dirigir todos os dias o que é muito importante para mim. Na aquisição utilizamos o FGTS como entrada o que representou 55% do valor do imóvel adquirido e ficamos com uma prestação de 14% da minha renda líquida por um prazo de 20 anos.
Mas o que é melhor do ponto de vista financeiro estritamente?
Para ilustrar vamos efetuar a seguinte comparação:
Custo da aquisição
Entrada 2.000
FGTS 65.000
Financiamento 172.646
Total 239.646
Valor de Mercado do imóvel (150.000)
Juros pagos 89.646
Aluguel por 20 anos 192.000
O cálculo acima é simplista, desconsidera por exemplo, o reajuste do aluguel pela inflação e a valorização do imóvel ao longo do tempo. Nesse caso claramente a decisão de comprar parece mais acertada. O desembolso inicial foi apenas R$2.000 e viabilizou a utilização do FGTS recurso cujo acesso é restrito. Além disso, a prestação ficou muito próxima ao valor do aluguel e considerando que a renda aumenta consistentemente ao longo do tempo vai perdendo representatividade no orçamento da família e não compromete a capacidade de poupança.
Mas e no caso de você ter todo o recurso e não utilizar o financiamento. Adquirir o imóvel compensa o rendimento da aplicação financeira que deixamos de receber? A resposta seria algo do tipo:
Valor do imóvel 150.000
Rendimento mensal 1.401
Aluguel 800
Nesse caso, claramente deixar o dinheiro investido paga o custo de viver de aluguel e ainda gera um superávit que pode ser utilizado para outros fins.
Outra discussão que temos com freqüência aqui em casa é se devo considerar o valor da prestação do financiamento imobiliário como uma forma de poupança ou como uma despesa fixa.. Claramente estamos contribuindo para a criação de um ativo, no entanto, esse ativo não gera nenhuma renda até o dia em que será vendido de fato.
Qual a sua opinião? De que lado da discussão você está? Alugar ou comprar? No caso da compra, considera a prestação como um investimento?
Wednesday, May 27, 2009
Quanto dinheiro você deveria poupar?
Para ser um pouco mais específica, apresento a seguir a fórmula do equilíbrio financeiro de Elizabeth Warren, que recomenda destinar 20% da renda líquida de impostos para poupança (“Savings”), manter as necessidades (“Needs”) abaixo de 50% e utilizar o que sobra para os desejos (Wants):

Em outras palavras, a meta é economizer 20% da renda líquida. Algumas pessoas podem ser mais arrojadas. Lembro-me do avô de um conhecido, descendente de imigrantes italianos, que costumava dizer que para progredir uma pessoa precisava viver com apenas 50% do que ganha.
A questão é: faça o que dá certo para você!
Eu estou no momento economizando 6% da minha renda bruta para aposentadoria através de contribuições para o fundo de pensão patrocinado pela empresa e 14% da renda bruta em uma aplicação programada em fundo DI. A idéia também é investir todos os extras e sobras em aplicações com um pouco mais de risco e, consequentemente de retorno. Para você, este número talvez seja diferente, talvez para atingir as suas metas você precise economizar apenas 5% do que ganha.
A verdade é que o sacrifício do consumo presente tem que estar relacionado com um benefício futuro que se quer atingir. Por exemplo, poupar hoje para uma aposentadoria precoce, ou para comprar uma casa, ou para trocar de carro, ou ainda fazer aquela viagem tão sonhada para um local exótico e distante.
Encurtando a conversa, quanto dinheiro você precisa poupar depende do que você pretente fazer no futuro. Costumo repetir para os colegas de trabalho que na carreira precisamos seguir a nossa estrela, ou seja, precisamos ter uma meta para perseguir pois nenhum vento ajuda quem não sabe para onde vai. Em finanças pessoais, me parece que é a mesma coisa.
Aplicando a fórmula do equilíbrio financeiro nos meus registros de 2008 cheguei ao seguinte resultado:
- Needs – 20%
- Wants – 71%
- Savings – 9%
Com certeza posso fazer melhor que isso.
Saturday, May 16, 2009
Papo motivacional: Pague a si mesmo primeiro
- Economize 20% do que você ganha.
Admita, é difícil. Esse dinheiro sempre poderia ser usado de outra forma. Você poderia pagar a conta do cartão de crédito, comprar um novo DVD ou qualquer outro destino que você possa imaginar. Você provavelmente já tentou economizar 10%, ou 20%, ou 30% do que ganha uma ou duas vezes no passado. Eu , com certeza, tentei.
Mas chega no fim do mês não sobram os tais 10%. E na maioria das vezes, nem sei dizer exatamente onde é que o dinheiro que deveria ser poupado foi parar.
Você gostaria de poupar 10% do que ganha, mas não sabe como começar? Entendo, estou no mesmo caminho. Eu e meu marido começamos recentemente um processo de reeducação financeira. A alternativa que encontramos foi efetuar uma aplicação programada para o mesmo dia do depósito do contracheque que automaticamente tira o dinheiro da conta corrente para uma aplicação em renda fixa. No Banco Itaú, essa transação é sem custo.
Também aderi o plano de previdência privada que desconta automaticamente um percentual específico do meu contracheque e transfere para o fundo de pensão patrocinado pela Empresa que trabalho que contribui com uma parcela equivalente a contribuição mínima.
Até o mês passado, nosso plano estava funcionando muito bem. Esse mês, nos descuidamos dos gastos com restaurantes e benfeitorias aqui para casa e tivemos que cancelar a aplicação programada. Já fizemos o mea culpa e estamos comprometidos em retomar no próximo mês.
E você, consegue economizar com regularidade?