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Sunday, September 20, 2009

Fluxograma do consumo consciente

Como já comentei em artigos anteriores, estou tentando controlar os meus impulsos de consumo. Afinal há duas formas de melhorar o fluxo de caixa, a primeira é aumentar as receitas, ou seja, ganhar mais dinheiro; e a segunda é reduzir a saída de caixa, em outras palavras, cortar gastos.

Eu ainda não encontrei uma forma de aumentar a minha renda. Estou considerando aceitar um convite que recebi para dar aula na graduação em Ciências Contábeis. Ainda não decidi se a renda adicional vai compensar o esforço e se vou conseguir conciliar o meu horário.

Por outro lado, reduzir o consumo depende basicamente da minha força de vontade. Resolvi aplicar uma lógica ao processo de aquisição de bens de consumo demonstrada na imagem a seguir:



No momento, estou considerando a aquisição de um notebook para uso pessoal. Nos últimos anos, sempre utilizei o computador fornecido pela empresa para meu uso. Ultimamente, esse equipamento tem sido insatisfatório.
Inicialmente, estava pensando em adquirir um Macbook, meus interesses pessoais estão basicamente relacionados a fotografia e música.. E finanças pessoais, é claro. Mas o que me impressionou foi a diferença de preço entre os computadores Apple e as demais marcas. Aplicando a lógica acima, me parece claro que o investimento em um Macbook não se justifica.





Friday, September 11, 2009

Isso é mesmo necessário?

Eu e o meu marido ainda estamos envolvidos em finalizar a decoração da cobertura que compramos no ano passado. Um dos cômodos da casa que ainda está completamente pendente é a cozinha, nem luminária colocamos ainda.

Um tempo atrás visitamos uma loja especializada em eletrodomésticos maravilhosos e o dono do local ficou com uma lista de eletrodomésticos dos nossos sonhos.. De tempos em tempos ele me liga, convidando para voltar a loja e ver as novidades.

Agora que atingimos a meta de poupança para o ano antecipamente, começamos a discutir desviar parte dos recursos mensais para equiparmos a cozinha e terminarmos a decoração do apartamento. Nós dois adoramos cozinhar e o preparo de refeições está entre as atividades mais prazeirosas que compartilhamos então não há dúvida de que esses eletrodomésticos seriam efetivamente utilizados.

Um exemplo é a minha panificadora elétrica que meu marido inicialmente resistiu em adquirirmos pois acreditava que cairia em desuso rapidamente e provou ser um dos meus gadgets preferidos.

Mas nessa nova filosofia de consumo consciente e minimalismo eu tenho me questionado sobre vários pontos, como por exemplo: é justificado pagar significativamente mais por um refrigerador só porque o revestimento é inox? Ou eu preciso de um fogão que custa quase 10 vezes mais do que eu meu fogão atual?

Foi então que através deu um blog que eu acompanho, cheguei ao artigo do The New York Times escrito pelo renomado escritor de culinária Mark Bittman com um título que em Português seria algo como "A sua cozinha é minúscula. E daí?" no qual ele descreve como desenvolve receitas para os seus livros e restaurantes num espaço de cerca de 5 metros quadrados minimamente equipado.

Basicamente, a mensagem que me chamou atenção:

" Os chefs e os escritores sobre culinárias sabem que quando o assunto é cozinha, não importa muito o tamanho ou o equipamento. O importante é a paixão, a dedicação, o bom senso e, é claro, a experiência. Ao enfatizar o contrário, gastando uma fortuna em uma cozinha antes de realmente saber cozinhar, como normalmente acontece, é cair na mesma armadilha de consumismo achando que pagar a mensalidade da academia vai ajudar a emagrecer. Os corredores correm, os escritores escrevem e os cozinheiros cozinham em praticamente qualquer circunstância. "

Nós realmente apreciamos cozinhar, mas provavelmente eu não preciso de multifornos ou tecnologia de ponta para atingir os meus objetivos. Assim, tendo trazido os meus pés de volta ao chão lendo o artigo de Bitmann, estou revendo a lista de eletrodomésticos do nosso plano para a cozinha...

A mensagem é não se deixar levar pela primeira resposta positiva a tentação do consumo. Sim, os equipemantos seriam muito utilizados, mas será que são realmente necessários?

Monday, July 27, 2009

Força de vontade

Assim como tudo na vida, o sucesso em termos de finanças pessoais depende principalmente de força de vontade..

Se pensarmos friamente até a menor das rendas (considerando um patamar acima da linha de pobreza, é claro) tem potencial de poupança. Na maioria das vezes, o que torna uma pessoa mais bem sucedida que outra em finanças pessoais é a sua força de vontade e não a sua renda.

Um exemplo que sempre me perseguiu nesse sentido, foi a da minha melhor amiga.. Essa minha amiga é um exemplo de sucesso e também de inspiração. Sua capacidade de poupança sempre foi uma prova de que o mais importante são as escolhas e a força de vontade de perseguir as próprias metas que fazem a diferença e não exatamente o quanto ganhamos por mês.

Só existe uma forma de acumular riqueza, gastar menos do que se ganha. E se o que ganhamos é relativamente fixo (salário, por exemplo, que depende de reajuste anual) a única forma de aumentar a nossa capacidade de poupança é gastar menos. E para isso, uma certa quantidade de autocontrole e de força de vontade para nos abstermos de saciar um desejo imediatamente em prol de um benefício futuro são essenciais.

Para mim, me abster de consumir é um sacríficio e um esforço que exige vigilância constante. Na última semana mesmo não resisti às tentações das liquidações das minhas marcas prediletas e acabei comprando por impulso 2 calças e 1 sapato. Mesmo assim, acredito que tenho tido um certo sucesso em controlar o meu lado consumista.

O mantra que tenho seguido para limitar o meu consumo é o seguinte:
  1. Comprar apenas coisas que eu preciso ou realmente quero.
  2. Comprar apenas coisas que eu efetivamente uso.
  3. Comprar apenas coisas de qualidade.
  4. Comprar coisas com desconto.
  5. Comprar coisas que eu posso pagar a vista.
Considerando essas condições, eu e meu marido temos nos debatido para estabelecer objetivos de consumo de curto e médio prazos. No longo, me parece claro que buscamos independência financeira. O que é mais inteligente, trocar de carro ou viajar para o exterior? Adiar a independência financeira para fazer os dois?

Wednesday, July 15, 2009

Estágios da vida financeira

Retomando o tema iniciado alguns artigos atrás, os esforços e resultados do planejamento financeiro podem ser separados em 3 estágios:
  1. Educar-se, aprender a controlar o consumo e eliminar o endividamento;
  2. Começar a poupar e escolher alternativas melhores de investimento; e
  3. Aproveitar a vida ao mesmo tempo que caminhamos em direção à Independência financeira.

Claro que poderíamos dizer que existe um estágio 0, onde estamos consumindo sem controle e acumulando dívidas. Eu acredito estar entrando no estágio 2, eliminamos todo o endividamento de curto prazo, restando apenas o financiamento do carro e do apartamento, e já começamos a poupar. No momento, estou contribuindo para o fundo de pensão patrocinado pelo meu empregador e investindo num fundo de renda fixa.

No entanto, é preciso admitir que mudar o comportamento em relação ao consumo é um desafio diário. Já reduzimos significamente vários items do orçamento que sempre foram de grande importância como livros e revistas, equipamentos para a cozinha (somos entusiastas da gastronomia) e adiamos indefinidamente a compra de novo mobiliário e equipamentos para o apartamento. Agora estamos atacando o gasto com restaurantes que é significativo em nosso orçamento. Mesmo assim, tem sido difícil manter o momentum e a regularidade dos nossos investimentos.

Fico me perguntando se esse processo melhora com o tempo ou é sempre frustrante.. Sempre com a sensação de estarmos nos privando de alguma coisa imediatamente sem garantia de sucesso no futuro.

Na tentativa de superar essa frustração e não sabotar o nosso progresso resolvi montar a planilha sugerida pelo Gustavo Gerbasi no livro "Como organizar a sua vida financeira" que ando lendo por esses dias. A planilha pode ser chamada de Objetivos de consumo e tem a seguinte estrutura:


Ao colocar informações dessa forma, é possível estabelecer qual o melhor investimento para cada objetivo e tentar alocar a sua capacidade de poupança entre eles de forma a atingí-los dentro do prazo. Por exemplo, se tenho 25 anos para acumular R$1,5 milhões e consigo um investimento que me dê um retorno de 8% a.a. precisaria economizar R$1.650 ao mês, de forma que a capacidade de poupança adicional poderia ser destinada ao próximo objetivo de consumo.

Olhando para os objetivos de consumo dessa forma também nos permite criar expectativas mais realistas e evitar a frustração quando no final do ano não atingimos uma meta que já era impossível desde a largada.




Tuesday, July 14, 2009

Vilão do Orçamento: Alimentação

Desde que me casei, mas mais seriamente nesse ano, estou fazendo um esforço muito grande para controlar os gastos e alavancar a minha capacidade de investimento. Tudo em busca da tão sonhada independência financeira.

Apesar das diversas mudanças em nosso comportamento, mais no meu do que no do meu marido, estamos tendo muita dificuldade em reduzir o gasto com Alimentação que inclui tanto o gastamos em restaurantes como o que gastamos no supermercado. Apesar do valor que eu recebo a título de vale refeição e vale alimentação do meu empregador, ainda estamos gastando 6% de nossa renda líquida com alimentação.

A maior parte dos nossos gastos com alimentação referem-se a idas a restaurantes. Fazemos a maior parte das refeições na rua durante a semana e nos finais de semana, os eventos sociais, quase sempre embalados por algum tipo de extravagância gastronômica, comprometem o já prejudicado orçamento.

A última edição da Você S.A. traz um artigo sobre como economizar no supermercado que sugere alguns cuidados na hora das compras: (i) preparar uma lista de compras e seguí-la a lista; (ii) limitar as idas ao supermercado concentrando as compras; e (iii) pesquisar preços e reavaliar preferências por marcas específicas. Os produtos de marcas próprias das grandes redes tem na maioria das vezes o mesmo padrão de qualidade as marcas líderes.

Eu e o Henrique estamos tentando reduzir o gasto com restaurantes, minha primeira atitude foi começar a anotar todos os gastos na agenda. Também reduzimos as tele-entregas a noite e começamos a preparar um jantar leve. Em algumas semanas, vamos conseguir mensurar o resultado dessas medidas.

Thursday, July 9, 2009

Racionalizando as compras

Esse artigo foi escrito pelo meu marido como convidado:

Nos Estados Unidos existe a tradição dos “Bazares de Jardim ou Garagem”, em geral as famílias de classe média, após grande esforço para se desapegar emocionalmente de objetos que não têm mais uso e ficam apenas estocados em um canto da casa ocupando espaço, são juntados no jardim ou garagem onde se reúnem familiares e vizinhos interessados em adquirir uma guitarra, um ursinho de pelúcia, uma antiguidade, um casaco, etc..

Lá eles se desfazem dos pertences e ainda angariam algum dinheiro, infelizmente aqui essa prática seria de difícil introdução, pois culturalmente não temos este hábito, por outro lado, tais objetos não podem ficar apenas atrapalhando quando poderiam muito bem satisfazer interesses de outras pessoas.

Desde 2006 quase perdi as contas de quantos objetos doamos, foram mais de 30 pares de calçados, aproximadamente 15 casacos, 15 pares de calça, 1 guarda-roupas, 1 sofá, panelas, enfim, uma série de objetos que para nós não eram mais úteis, mas que com certeza pelo seu bom estado de conservação estão fazendo a felicidades de muitas pessoas.

Realizando essas doações, suprimindo o supérfluo, racionalizando as prioridades, passamos a enxergar com outros olhos nossas reais necessidades e as nossas futuras aquisições.

A dica de economia reside exatamente aí, antes de realizar compras, faça uma revisão em seus estoques, para ver se não estarão repedindo erros do passado e comprando coisas que serão abandonadas em um canto sem uso.

Friday, July 3, 2009

Controle o bolso nas férias

No caderno de economia da Zero Hora de sábado, dia 27 de junho de 2009, tem um artigo muito interessante sobre como controlar os gastos nas férias de julho.

Algumas dicas para proteger as finanças citadas no artigo:

  • Planeje as férias com alguns meses de antecedência e comece a guardar dinheiro.

  • Feche a compra em meses de baixa procura para obter preços mais em conta.

  • Ao sair de férias, os assalariados recebem o salário do mês, mais um terço e adiantamento. Cuidado. Isso significa salário menor no mês seguinte. Economize a metade por causa de imprevistos

  • Se planejou gastar R$ 2 mil, fixe essa meta. Não ultrapasse 15% a mais do valor estabelecido.

  • Se você for das classes A e B e decidir ir para o Exterior, uma viagem normalmente mais cara, compre dólar para levar, pois sai mais barato do que a conversão do cartão de crédito. Como não é aconselhável portar grande quantidade de dinheiro, leve um ou dois cartões de crédito para eventualidades.

  • Para turistas com orçamento mais apertado, é melhor levar o dinheiro contado e ter disciplina para não se exceder nos gastos.

Wednesday, June 24, 2009

Economia sem descuidar da Beleza

Independente da crise financeira, não dá para abrir mão dos cuidados mínimos com a aparência feminina. Todo mundo vai concordar que não dá para abrir mão da depilação, manicure, limpeza de pele... A saída é poupar fazendo os resultados durarem um pouco mais. Seguem dicas publicadas na revista Marie Claire de abril de 2009:
  • Designer de sobrancelhas: quando os pelinhos começarem a crescer, retire apenas aqules que nascerem fora do deseno da sobrancelha. Arranque-os no sentido do crescimento, para não quebrar o fio, mas, antesdisso, afaste um pouco o rosto do espelho e confira se não vai fazer falta no conjunto. Após dar cabo dele, afaste-se novamente e cheque o progresso.
  • Manicure: aplique extrabrilho a cada três dias, para preservar brilho e cor do esmalte por mais tempo. Vale a pena investir em um hidratante com FPS específico para mãos. Assim você mantém as cutículas hidratadas e protege a pele de manchas. Opte por uma cor clara de esmalte, que evidencia menos o desgaste e as lascas.
  • Clareamento dental: prefira o feito em casa, com moldeira. Além de mais barato que o laser, dura mais tempo (de um ano e meio a dois, conta seis meses). Não use cremes dentais coloridos, porque contêm grande quantidade de corante. Após as refeições, aposte em uma sobremesa rica em fibras, como a maçã, que exige mais tempo de mastigação. O movimento repetitivo combinado às fibras ajuda a remover o corante dos outros alimentos.
  • Limpeza de pele e peeling: De manhã e à noite, use um produt para limpar a pela que seja livre de álcool, pois, a longo prazo, ele pode contribuir para manchar a pele. Prefira hidratantes fluidos, que penetram imediatamente no rosto, sem deixá-lo engordurado. Se tem mania de lavar o rosto use sabonete apenas em duas lavagens. Acontece que ele altera o pH da pele, deixando-a mais oleosa, exposta a raios solares e à ação de bactérias.
  • Depilação: Não importa se é inverno ou verão. Mantenha sempre a pela bem hidratada. Dessa forma, os pelos saem com maior facilidade e a profissional consegue eliminar a maior parte deles. Faça uma esfoliação semanal ou pelo menos a cada 15 dias. Se não quiser sofrer com as manchas - e ter que correr para o dermatologista -, não cutuque os pelos encravados e aplique protetor solar na área trabalhada (incluindo virilha e axilas) nos dois dias seguintes ao procedimento. A depilação retira a camada superficial da pele, deixando-a desprotegida e suscetível aos rais solares.

Monday, June 15, 2009

Férias de Consumo - Atualização

Alguns posts atrás eu me comprometi a tentar umas férias de consumo. O mês de junho não foi exatamente uma boa escolha para o compromisso, mas estou tentando o melhor que posso. Estou de férias, teve aniversário de casamento, dia dos namorados..


Como hoje é dia 15, exatamente a metade do mês achei uma boa idéia fazer uma atualização. Como não tenho orçamento mensal pois trabalho só com metas anuais, vou usar como parâmetro a comparação dos gastos dos primeiros 15 dias de junho com o mesmo período de maio.


As despesas fixas que usualmente pagamos na primeira quinzena (financiamento imobiliário, condomínio, TV a cabo, academia do Henrique, faxina, entre outras) ficaram na mesma que no mês anterior. O condomínio inclusive aumentou R$50 devido a chamada extra que pasmem, foi idéia do meu marido que é o vice-síndico.


Já as Despesas variáveis tipo restaurantes, vestuário, entretenimento, coisas para a casa (essa é sempre uma despesa grande) que basicamente entram no cartão de crédito para o mês seguinte se reduziram um pouco mas não significativamente. Em outras palavras, até o momento as tais férias de consumo foram um fracasso.

Fazendo essa análise percebi que a concentração de gastos é normalmente na segunda quinzena do mês de forma que ainda há esperança de ver um resultado positivo desse esforço todo.

Wednesday, May 20, 2009

4 maneiras eficientes de juntar um dinheirinho

1. Guarde o troco. No fim do dia, peque todas as moedas que encontrar na bolsa e ponha num vidro de maionese. Poupe também as notas de 1 real.
2. Guarde os extras. Avise a família e os amigos que abriu uma poupança para trocar de carro (ou embarcar na viagem dos seus sonhos, comprar um celular...) e que está preferindo presentes em dinheiro. Outro extra para sua poupança: aquele dinheiro que você emprestou e recebeu de volta.
3. Faça uma limpeza em casa e organize um bazar com o que não usa mais. Asse um bolo, passe café fresco, convide as amigas e venda tudo bem baratinho.
4. Economize no almoço. Tudo bem, trazer comida de casa todo dia é meio chato, mas que tal apenas duas ou três vezes por semana? Ou então ir almoçar em casa se tiveres tempo.

Monday, May 18, 2009

Aprendendo a viver modestamente

Frugalidade é um desafio e às vezes pode parecer uma privação. Mas também é uma atitude positiva. Com a economia do jeito que está, temos que aprender a aproveitar as coisas simples da vida para manter o nosso senso de equilíbrio e dormirmos trânquilos a noite.


A ascensão do materialismo


Antes do advento dos planos de previdência privado, da aposentadoria pelo INSS e da rede de assistência social pública, a maioria das pessoas tinha que poupcar sem incentivo nenhum vivendo modestamente.

Consumo frívolo e sem controle era virtualmente inexistente porque os riscos eram muito altos. No Brasil, para piorar a situação, convivemos com uma economia de alta inflação onde a maioria da população tinha poder aquisitivo muito baixo. A maioria das casa de classe média tinha 1 televisão na sala comum, um carro para a toda a família, os filhos dividiam quartos. E no final das contas, todos eram felizes.


Em algum momento, provavelmente depois do controle da inflação e da abertura da economia na primeira metade da década de 90, tudo mudou.. Quantas pares de sapatos você tem? Quantas camisetas, calças, perfumes, gravatas, bolsas, cosméticos? E CDs e DVDs? Quantas televisões?

Quanto de nossa energia é dedicada a consumir? A adquirir "Coisas" que vão acabar sendo encostadas em algum canto da casa.


Aprendendo a viver modestamente


Não adianta ficar remoendo sobre o passado.. Como diz o ditado "para que chorar o leite derramado". É também um desperdício de energia. Mas ao pensar sobre o que estou consumindo me é claro que existe muito espaço para cortes. Então estou adotando algumas medidas. Sempre que quero comprar uma coisa estou avaliando qual o uso alternativo poderia dar para aquele dinheiro. Focando em grandes aquisições, por exemplo, o próximo carro ou a próxima viagem. Também comecei a controlar detalhadamente tudo que gastamos.


Minha próxima atitude, será umas férias de consumo. Vou tentar passar um mês sem comprar nada que não seja necessário. Ou seja, nem um livro a mais. Aviso a vocês do progresso.


O poder da poupança


Lembrando que um mês sem adquirir nada é um experimento. O quanto você poderia poupar se decidisse viver modestamente? Você seria mais feliz?


Se você economizar R$200 por mês vivendo modestamente e investir na caderneta de poupança, em 20 anos terá aproximadamente R$91 mil. Se economizar R$300 por mês, terá R$136 mil no fim do mesmo período. Com R$500 serão R$227 mil em 20 anos. Isso considerando apenas a opção da caderneta de poupança e desconsiderando a indexação.

Viver modestamente normalmente envolve combater as tentações do consumo: propagandas, amigos e suas novas aquisições, as vitrines do shopping. Na maioria das vezes basta gastar um pouco mais de tempo identificando o que você precisa de fato e o que você realmente, mas realmente mesmo deseja. Significa aceitar que já temos "Coisas" suficientes em nossa vida.

Saturday, May 16, 2009

Deixe seu cartão de débito/crédito em casa

Liz Pulliam Weston sugere que você deve considerar usar dinheiro em espécie ao invés de cartões de crédito ou de débito. Weston admite que cartões de crédito e débito oferecem diversas vantagens, incluindo:


Eles são convenientes.
Eles são fáceis de monitorar.
Eles oferecem alguma proteção.
Eles podem oferecer recompensas.



Apesar dessas vantagens, ela sugere que talvez seja melhor mudar para um sistema de dinheiro em espécie apenas. É mais fácil passar da conta com um cartão de débito ou de crédito. Ela cita uma família que usa um sistema de envelopes para alocar o dinheiro para as diversas necessidades: a família coloca o dinheiro em envelopes (marcados “comida”, “gasolina”, “entretenimento”, etc.) e usa o dinheiro para cada propósito designado. Isso não apenas previne gastos excessivos, mas também serve como um tipo orçamento. Especialistas aconselham: se for para comer, beber ou usar, pague em dinheiro.

Antes de mudar completamente para um sistema de dinheiro em espécie, Weston alerta para:

  • Espere aluma tentativa e erro - vai levar tempo para aperfeiçoar o sistema.
  • Não carregue grandes quantidades de dinheiro — é muito tentador e você não terá proteção.

Eu ainda não desenvolvi a força de vontade para abandonar completamente os cartões. Já diminuí o número de cartões de crédito que eu carrego e pretendo no futuro próximo concentrar todos os meus gastos no débito. Mas usar o plástico é simplesmente muito conveniente. No entanto, estou planejando viajar de férias no próximo ano com apenas dinheiro em espécie com o objetivo de evitar aquela fatura desagradável do cartão de crédito no retorno das férias.