Wednesday, October 14, 2009

Novas instalações

Caros amigos, o blog mudou para http://www.fiquericodiariamente.com.br/

Espero vocês por lá!

Tuesday, October 13, 2009

Novo sistema de cobrança eletrônica - DDA

Na próxima segunda-feira, dia 19, entre em funcionamento o novo sistema de cobranças eletrônicas sugerido pela Febraban. O serviço chamado de débito direto autorizado (DDA) permitirá aos clientes bancários substituir os boletos impressos pela internet, telefone e caixa eletrônico.

Veja as perguntas e respostas disponibilizadas pela Febraban:

Qual é a diferença entre o DDA e o Débito Automático?

O DDA consiste em um serviço de apresentação eletrônica do boleto, não implicando necessariamente em seu pagamento. O serviço de débito automático prestado hoje pelos bancos consiste no débito da conta do cliente na data do vencimento, previamente contratado, referente às contas de concessionárias de serviços (água, luz, telefone, gás).

Poderei visualizar boletos de cobrança nos quais não sou o sacado, ou seja, que tenham sido emitidos a outro CPF/CNPJ, mas cujos pagamentos estão sob minha responsabilidade (por exemplo: mensalidade da faculdade de um filho, plano de saúde dos pais)?
Sim, será permitida a visualização desses boletos, mediante autorização dos sacados originais (filho, pai).

O que fazer se o cobrador ("cedente") me conceder um desconto ou prazo maior para pagamento?
Esperar que chegue uma atualização do boleto, de forma eletrônica, conforme acordo com o cobrador ("cedente").

Caso eu discorde das informações apresentadas eletronicamente, a quem devo recorrer?
A responsabilidade sobre as informações do boleto, seja eletrônico ou em papel, está a cargo do cobrador ("cedente") da dívida.

O que irá acontecer, caso eu não pague o boleto eletrônico?
O não pagamento de um boleto eletrônico terá as mesmas implicações que existem com o não pagamento de um boleto em papel, pois ambos representam um mesmo compromisso financeiro.

Como é feito o cadastramento no DDA?
O cadastramento pode ser feito em um (ou mais) banco participante do DDA, com o qual o cliente (pessoa física ou jurídica) possua relacionamento.

Mesmo sendo cadastrado no DDA, ainda receberei boletos em papel?
Sim. Se o cedente da cobrança ("quem cobra") também postou o boleto para o sacado ("quem paga"). Se o cedente da cobrança ("quem cobra") não aderiu à cobrança registrada. Se a conta se refere a uma arrecadação de tributos ou ainda a uma concessionária de serviços públicos.

O que devo fazer se receber o mesmo boleto de forma eletrônica e em papel?
Nesse caso, a dívida não foi duplicada. Basta o sacado eletrônico (pagador no DDA) ignorar o boleto em papel e pagar o boleto eletrônico. A liquidação da dívida ocorrerá da mesma forma.

Por meio de qual tipo de conta poderei aderir ao DDA?
Você poderá aderir ao DDA por meio de uma conta corrente, conta poupança, conta salário, dependendo do seu banco.

Monday, October 12, 2009

Opções de investimento: caderneta de poupança

Depois que se consegue superar o estágio inicial de assumir controle sobre as próprias finanças, estabelecer um orçamento com metas de investimento, chega a hora de escolher onde investir o seu dinheiro. As opções são diversas, desde investimentos simples até operações de grande complexidade. Para tomar a decisão mais adequada para a sua realidade é preciso conhecer as opções disponíveis. Nos próximos dias vou apresentar algums opções de investimento que eu já analisei em algum momento. Para começar vamos falar sobre a tradicional caderneta de poupança.

Vantagens

  • O rendimento certo e conhecido. O rendimento da poupança, creditado mensalmente, é composto pela TR (Taxa referencial) e juros de 0,5% ao mês. Os índices são oficiais, comuns a todas as instituições e divulgados habitualmente na imprensa.
  • Isenção de imposto de renda e IOF.
  • Segurança. A poupança é um investimento que também conta com a garantia do FGC - Fundo Garantidor de Créditos - regulamentado pelo Banco Central do Brasil até o montante de R$20 mil.

Como funciona

  • A poupança permite que você possa fazer depósitos no dia e na hora que você quiser. Ela possui uma estrutura de subcontas, cada uma com um aniversário próprio. Os depósitos são direcionados a subconta com aniversário no dia, exceto pelos depósitos efetuados nos dias 29, 30 e 31 que são sempre redirecionados ao dia 1 subsequente.
  • Na hora do saque, como prioridade, também é movimentada a subconta que esteja fazendo aniversário. Não havendo saldo nessa subconta, ou sendo insuficiente, são movimentadas as subcontas que, pela ordem, tenham feito aniversário há menos tempo.
  • Atenção, caso o saque seja feito em prazo inferior a 1 mês, o rendimento é perdido.

No ano, a poupança rendeu até 5,28% e nos últimos 12 meses, 7,54%. Considerando o impacto da queda dos juros sobre a rentabilidade dos fundos de renda fixa, a poupança torna-se uma opção a se considerar quando a intenção é não assumir riscos.

Monday, October 5, 2009

As metas são essenciais ao sucesso

Acredito que a frase "nenhum vento ajuda quem não sabe para aonde vai" seja atribuída a Sêneca. Essa expressão resume muito apropriadamente a importância de se estabelecer metas para o sucesso nas finanças e em qualquer outro aspecto da vida.


Em artigos anteriores,eu comentei que tinha 3 metas para o ano de 2009:

  1. Terminar a segunda graduação em Ciências Contábeis - Colei grau no dia 15 de setembro;

  2. Participar de uma corrida de 5km - completei a etapa primavera do circuito das estações Adidas em 23 de agosto.

  3. Acumular um certo valor em investimentos - atingimos a meta no final do mês de setembro.

Das 3 metas acima, ainda pretendo melhorar a minha participação na corrida de 5km. Em agosto, eu completei o percurso em cerca de 45 minutos, caminhando parte do trajeto. Não tenho pretensão de correr a prova inteira ainda, mas pretendo melhorar um pouco o tempo.

Uma meta é muito útil quando ela serve de estímulo para perserguimos um resultado. Também é muito gratificante atingí-las antes do prazo estabelecido.

Estabelecer metas financeiras não é diferente de estabelecer qualquer outro tipo de meta. É preciso levar o processo a sério. Segue uma compilação de recomendações sobre o estabelecimentode metas:

  1. Defina o que é importante para você. Dinheiro não traz felicidade. Perseguir metas financeiras alinhadas com os nossos valores é que traz felicidade. Então é preciso considerar o que é importante para você, economizar para o futuro ou satisfazer um sonho de consumo do momento.
  2. Olhe para a frente, não para trás. Foque suas metas no futuro, no destino que pretende atingir e não na sua situação atual.
  3. Dê um passo de cada vez. É vital para a sua meta se concretizar que você a desdobre em ações menores que precisam ser tomadas diariamente para levá-lo em direção ao objetivo estabelecido.
  4. Mantenha a sua meta na cabeça. Revisite regularmente as metas estabelecidas. Analise seu progresso periodicamente.
  5. Use um parceiro como fiscal. Tenha alguém para quem prestar contas.
  6. Seja paciente. O progresso muitas vezes pode parecer lento, lembre-se que uma jornada é composta de pequenos passos pelo caminho.
  7. Não se abale com os pequenos desvios. O carro quebrou, ou alguém ficou doente, pode representar uma redução no valor estabelecido para investimentos. Lembre-se que a vida é sempre cheia de imprevistos mas que no longo prazo nossas metas nos encaminham para a direção de nossos sonhos.

Friday, September 25, 2009

Quanto é necessário poupar para a aposentadoria?

A maioria dos artigos que eu li recomenda que se poupe 10% da renda líquida para a aposentadoria. Essa recomendação quase unânime me deixou tão desconfiada que eu resolvi fazer um exercício matemático.

O caso hipotético:

  • Idade atual - 35 anos
  • Idade para aposentadoria - 60 anos
  • Expectativa de vida - 90
  • Renda líquida mensal - R$7.000,00
  • Gastos médios mensais (70% da renda líquida) - R$4.900,00
  • Rentabilidade líquida mensal - 0,6%

Para efeitos deste exercício estou desconsiderando o efeito do crescimento da renda (assumindo que esse nível de renda seria o máximo e constante ao longo do resto da vida) e também efeitos inflacionários.

Nesse caso, se a pessoa economizar 10% da renda (R$700,00) terá acumulado um fundo de cerca de R$585 mil o que duraria apenas 17 anos. Ou seja acabaria 13 anos antes da expectativa de vida.

Para acertar na expectativa de vida, nesse cenário, seria preciso economizar 12% da renda líquida.

Mas por que então os especialistas recomendam economizar 10% da renda de forma quase unânime? Vários motivos. O primeiro é que também recomendam que você comece a poupar o quanto antes. Se você começar a poupar aos 20 anos, teria 15 a mais de poupança e rendimento acumulado além do considerado acima. Outra consideração é de que a renda tende a ser crescente, de forma que as contribuições também serão. Também recomendam que você diversifique seus investimentos, incluindo renda variável o que aumentaria a rentabilidade líquida. E por fim, mas não menos importante, a maioria prega que haverá uma queda nas despesas depois da aposentadoria.

Na minha opinião, é preciso avaliar com cuidado todos esses aspectos para determinar qual o montante realmente necessário para assegurar a tranquilidade na aposentadoria. O que você acha?

Sunday, September 20, 2009

Fluxograma do consumo consciente

Como já comentei em artigos anteriores, estou tentando controlar os meus impulsos de consumo. Afinal há duas formas de melhorar o fluxo de caixa, a primeira é aumentar as receitas, ou seja, ganhar mais dinheiro; e a segunda é reduzir a saída de caixa, em outras palavras, cortar gastos.

Eu ainda não encontrei uma forma de aumentar a minha renda. Estou considerando aceitar um convite que recebi para dar aula na graduação em Ciências Contábeis. Ainda não decidi se a renda adicional vai compensar o esforço e se vou conseguir conciliar o meu horário.

Por outro lado, reduzir o consumo depende basicamente da minha força de vontade. Resolvi aplicar uma lógica ao processo de aquisição de bens de consumo demonstrada na imagem a seguir:



No momento, estou considerando a aquisição de um notebook para uso pessoal. Nos últimos anos, sempre utilizei o computador fornecido pela empresa para meu uso. Ultimamente, esse equipamento tem sido insatisfatório.
Inicialmente, estava pensando em adquirir um Macbook, meus interesses pessoais estão basicamente relacionados a fotografia e música.. E finanças pessoais, é claro. Mas o que me impressionou foi a diferença de preço entre os computadores Apple e as demais marcas. Aplicando a lógica acima, me parece claro que o investimento em um Macbook não se justifica.





Friday, September 11, 2009

Isso é mesmo necessário?

Eu e o meu marido ainda estamos envolvidos em finalizar a decoração da cobertura que compramos no ano passado. Um dos cômodos da casa que ainda está completamente pendente é a cozinha, nem luminária colocamos ainda.

Um tempo atrás visitamos uma loja especializada em eletrodomésticos maravilhosos e o dono do local ficou com uma lista de eletrodomésticos dos nossos sonhos.. De tempos em tempos ele me liga, convidando para voltar a loja e ver as novidades.

Agora que atingimos a meta de poupança para o ano antecipamente, começamos a discutir desviar parte dos recursos mensais para equiparmos a cozinha e terminarmos a decoração do apartamento. Nós dois adoramos cozinhar e o preparo de refeições está entre as atividades mais prazeirosas que compartilhamos então não há dúvida de que esses eletrodomésticos seriam efetivamente utilizados.

Um exemplo é a minha panificadora elétrica que meu marido inicialmente resistiu em adquirirmos pois acreditava que cairia em desuso rapidamente e provou ser um dos meus gadgets preferidos.

Mas nessa nova filosofia de consumo consciente e minimalismo eu tenho me questionado sobre vários pontos, como por exemplo: é justificado pagar significativamente mais por um refrigerador só porque o revestimento é inox? Ou eu preciso de um fogão que custa quase 10 vezes mais do que eu meu fogão atual?

Foi então que através deu um blog que eu acompanho, cheguei ao artigo do The New York Times escrito pelo renomado escritor de culinária Mark Bittman com um título que em Português seria algo como "A sua cozinha é minúscula. E daí?" no qual ele descreve como desenvolve receitas para os seus livros e restaurantes num espaço de cerca de 5 metros quadrados minimamente equipado.

Basicamente, a mensagem que me chamou atenção:

" Os chefs e os escritores sobre culinárias sabem que quando o assunto é cozinha, não importa muito o tamanho ou o equipamento. O importante é a paixão, a dedicação, o bom senso e, é claro, a experiência. Ao enfatizar o contrário, gastando uma fortuna em uma cozinha antes de realmente saber cozinhar, como normalmente acontece, é cair na mesma armadilha de consumismo achando que pagar a mensalidade da academia vai ajudar a emagrecer. Os corredores correm, os escritores escrevem e os cozinheiros cozinham em praticamente qualquer circunstância. "

Nós realmente apreciamos cozinhar, mas provavelmente eu não preciso de multifornos ou tecnologia de ponta para atingir os meus objetivos. Assim, tendo trazido os meus pés de volta ao chão lendo o artigo de Bitmann, estou revendo a lista de eletrodomésticos do nosso plano para a cozinha...

A mensagem é não se deixar levar pela primeira resposta positiva a tentação do consumo. Sim, os equipemantos seriam muito utilizados, mas será que são realmente necessários?

Wednesday, September 2, 2009

Finanças pessoais para leigos

Ontem assisti a uma palestra gratuita na XP Investimentos aqui em Porto Alegre sobre "como organizar suas finanças pessoais". A palestra durou cerca de 1 horas e conteúdo foi apresentado de forma objetiva e bastante direta, com vários exemplos práticos dos conceitos apresentados.

As mensagens principais foram:

  1. Planejamento financeiro é um processo racional;
  2. É preciso definir metas, objetivos e prazos factíveis;
  3. O poder dos juros compostos é a maior força da natureza;
  4. Quanto mais cedo iniciar o planejamento financeiro, melhor.

Para mim a experiência não foi tão interessante, já que faz algum tempo que tenho procurado me educar sobre finanças pessoais, mas parabenizo a XP pela iniciativa de promover de forma gratuita um encontro que procura reforçar os conceitos básicos de finanças pessoais que deveriam ser ensinados na escola fundamental e infelizmente não o são.

Para quem tiver interesse, o site da XP Educação é www.xpe.com.br e eles promovem eventos semelhantes em várias cidades do país. Além do ciclo de palestras gratuitas, a XP promove cursos mais focados nos investimentos em bolsa de valores.

Saturday, August 22, 2009

Tempo é dinheiro

Todo mundo já ouviu pelo menos uma vez o ditado de que tempo é dinheiro. De certa forma é verdade, se eu tivesse mais tempo poderia adotar outra atividade remunerada como lecionar, ou empreender um negócio paralelo, o que provavelmente significaria mais dinheiro.

Na verdade, eu provavelmente usaria qualquer tempo livre adicional para buscar o equilíbrio entre os diversos papéis da minha vida. Assim, eu não acredito que tempo seja apenas dinheiro, com certeza, o tempo é bem mais valioso que o dinheiro.

Na última edição da Você S.A., Gustavo Gerbasi e Christian Barbosa apresentam seu trabalho conjunto que resultou no livro Mais Tempo e Mais Dinheiro. De acordo com os autores, existem três ciclos na vida das pessoas: frustração, sobrevivência e prosperidade.

A revista traz ainda um teste para você determinar em qual ciclo se encontra.

Algumas características dos ciclos:
  1. Ciclo de frustração: queda na qualidade de vida, de produtividade e das finanças; aumento do nível do estresse; dificuldade para definir prioridades e metas; falta de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal; sensação de estar deixando coisas importantes para trás; revolta em relação a sua condição de vida; dificuldade de tomar decisões e fazer escolhas; dificuldade de planejar no curto, médio e longo prazo; sensação de tristeza ao ir para o trabalho.
  2. Ciclo de sobrevivência: dificuldade para definir o que é importante; ausência de reservas financeiras; resistência a mudanças; falta de grandes aspirações; falta de planejamento no curto, médio e longo prazos; sensação de vazio nos fins de semana por falta de trabalho; resignação em relação a projetos ambiciosos.
  3. Ciclo de prosperidade: controle do tempo e do dinheiro, com foco no que é importante; facilidade para tomar decisões; equilíbrio entre vida pessoal e profissional; Planejamento de carreira, vida e finanças, com metas e planos de ação definidos; uso consciente do dinheiro, com reservas para investimento; aumento perceptível do patrimônio;

Assim como na física, a inércia tende a nos manter no ciclo em que nos encontramos. No entanto, os autores indicam quatro passos para avançar nos ciclos:

  1. Descubrir o que é importante;
  2. Parar com o que não traz retorno;
  3. Planejar o equilíbrio; e
  4. Melhorar a qualidade do consumo.

Além disso, um segundo artigo na revista intitulado "Vire o jogo" traz um esquema bastante simples para melhorar o planejamento do tempo e das finanças. Eu estou experimentando com as sugestões para o planejamento do tempo, vamos ver se consigo migrar do ciclo de sobrevivência para o ciclo de prosperidade.

Wednesday, August 19, 2009

O que fazer com dinheiro inesperado?

Dinheiro não dá em árvore, mas de vez em quando aparece inesperadamente como uma benção. Por exemplo, a restituição do imposto de renda que você já tinha esquecido, um aumento de salário maior que o esperado, um presente recebido ou ainda para os trabalhadores autônomos um mês de rendimento muito superior a média.

O que fazer com esse recurso inesperado? A minha tendência natural é gastar, é claro.. Mas essa não é a recomendação dos especialistas. Veja algumas dicas:

  1. Se não tens um fundo de emergência, invista os recursos em um investimento de baixo risco (poupança, fundos de renda fixa ou títulos do tesouro). Para mais informações sobre fundo de emergência, veja nosso artigo anterior.

  2. Se tens dívida sujeita a juros e encargos financeiros (cartão de crédito, cheque especial, financiamento do carro ou da casa), amortize o máximo possível;

  3. Se já tens um fundo de emergência e não tem dívidas, considere utilizar parte do recursos contra as suas metas de consumo futuros e outra parte para uma aquisição ou atividade que beneficie todos os membros da família (uma viagem de final de semana, por exemplo).

Recentemente, meu marido que é advogado e trabalha por conta própria recebeu uma boa notícia sobre um dos seus processos que de tão antigo e enrolado, não tinha sido incluído no orçamento de honorários previstos para 2009. Nosso plano para o dinheiro inesperado: quitar o financiamento do carro e investir a diferença para atingir a meta de investimento do ano de 2009.

O que você faria?

Tuesday, August 11, 2009

A fórmula do desastre financeiro

Este é um artigo escrito por meu marido, Henrique, como convidado:

"Estes dias estava pensando a respeito de uma discussão que tive com minha esposa, após ler a introdução de um tópico sobre economia no blog que ela mantém.

Ela iniciou a frase dizendo que: “economia não necessariamente se aprende em casa”, o que eu discordo plenamente, mas isso não vem ao caso, para o que eu pretendo discutir nesse momento, o que seja: o que eu entendo como sendo a fórmula do desastre financeiro.

Bem, para minha conclusão eu me baseio nos princípios do equilíbrio da natureza, pois, senão vejamos: Na minha opinião, para algo dar certo e prosperar financeiramente falando, devemos encontra o equilíbrio, assim como na natureza, ou seja, não pode haver os extremos, como por exemplo dos gastos descontrolados, compulsivos e desnecessários, bem como não pode ocorrer o pão-durismo exacerbado, que priva qualquer tipo de conforto e bem estar, em nome da segurança financeira.

Levando o meu raciocínio para o casamento, tenho como a fórmula do desastre financeiro a união de dois perdulários ou então a união de dois sovinas.

Por outro lado, ideal, como as estações bem definidas, tenho a união de pessoas sincronizadas que controlam os impulsos extremistas ora de um, ora de outro.

Entendam que o que estou tentando passar não é a idéia de que duas pessoas sejam elas perdulárias ou sovinas não possam ser felizes juntas, compartilhando seus sonhos, sem preocupação ou com preocupação excessiva sobre a saúde financeira do casal. Apenas quero passar a minha idéia de que essa união para o controle financeiro é um desastre."

Sunday, August 9, 2009

Armadilha de crédito

Lidar com dinheiro não necessariamente se aprende em casa e, infelizmente, também não se ensina na escola. Algumas pessoas tem a sorte de ter em casa um exemplo de boa administração financeira seja porque seus pais tem sólidos hábitos ou porque a restrição da renda da família incentivou à adoção de um comportamento positivo no que diz respeito ao planejamento financeiro.

A maioria dos mortais no entanto aprende a administrar sua vida financeira através da tentativa e erro ao longo do caminho. No meu caso, minha família sempre incentivou todas as ações que pudessem me colocar numa situação de aumentar a minha renda. O foco sempre foi buscar qualificação ou empreender um novo negócio para aumentar as oportunidades profissionais. Por outro lado, nunca tivemos uma preocupação muito grande com poupança e também sempre utilizamos o crédito para satisfazer nossas necessidades e desejos sem considerar o real custo disso.

Na minha experiência, o erro mais difícil de superar foi o uso indiscriminado do crédito. Em perspectiva, tomei uma série de decisões infelizes que me colocaram numa situação bastante precária. Em 2005, eu estava de volta ao Brasil depois de uma riquíssima experiência profissional nos Estados Unidos e apesar da minha renda ser bastante razoável na época, eu acumulava uma dívida de aproximadamente R$50.000,00 entre financiamento do automóvel e crédito pessoal e tinha quase nenhuma reserva financeira.

O que me levou a essa situação, dificil de dizer, fora o carro, não consigo identificar nenhuma aquisição significativa que tenha me colocado nessa situação precária. Se pode dizer que a soma de um número significativo de pequenos erros de consumo, como por exemplo adquirir entre 6 e 10 livros por semana..

Em 2005 também aconteceu uma coisa muito importante que de certa forma é um divisor de águas. Meu marido, na época namorado, veio morar comigo. Desde então tenho aprendido muito. Hoje temos 2 dívidas apenas, o financiamento do apartamento que adquirimos em 2008 e o financiamento do carro que trocamos em 2007.

Porque eu não conseguia viver dentro da minha restrição de renda antes? Não há explicação racional, acho que como todo mundo eu olhava para a minha disponibilidade incluindo todos os limites de crédito que eu tinha. Hoje, no máximo, faço uma compra parcelada em poucas parcelas no cartão de crédito se não conseguir um desconto para pagamento a vista.

Tem sido um caminho árduo, sou ainda, em essência, um ser consumista.. É quase impossível entrar na liquidação da minha marca de calçados preferida ou num livraria e sair sem comprar nada.. Mas tenho tido sucesso na maioria das vezes, e quando cedo a tentação e compro alguma coisa, isso não causa um estrago nas minhas finanças me levando a usar crédito.

A mensagem que eu queria passar é: cuidado com a armadilha do crédito. Não é porque o seu banco lhe oferece um limite de crédito que você precisa usá-lo, ele não faz parte da sua disponibilidade financeira e vai te custar muito caro no longo prazo.

Além disso, também não vale a pena remoer os erros.. Se passou do limite nesse mês, investigue as causas, mude a sua atitude, e corra atrás do tempo perdido.. Ninguém é perfeito mesmo.

Wednesday, August 5, 2009

O preço da sua tranquilidade

Em artigos anteriores, eu abordei a necessidade de criar um fundo de emergência para que as eventuais turbulências (conserto do carro, doença na família, etc) não nos desviem das nossas metas.

Mas ter dinheiro suficiente para ficar um ano sem trabalhar, estudar no exterior ou ainda abrir o próprio negócio é um pouco mais amplo do que um fundo de emergência e pode significar um alívio em momentos de crise.

Qual o preço da sua tranquilidade? Qual a reserva financeira que você precisa ter para sobreviver a crise atual sem perder o sono. Há no mínimo duas vantagens em ter uma reserva financeira adicional no momento. A primeira é permitir que você respire durante um certo tempo, caso você perca o seu emprego. A segunda é que você vai dormir melhor durante o período de crise sabendo que tem essa reserva financeira.

A Você S.A. de março de 2009 traz um artigo exatamente sobre o assunto. Segundo o artigo, a regra é basicamente a mesma para todas as faixas salariais. "Cortar todos os gastos que não sejam essenciais e tentar sobreviver com cerca de 30% ou 40% do seu salário bruto" (Sandra Nanci Biagioli Cesário, economista e professora da Unicid.

Como é usual desse tipo de conselho, o primeiro passo é o mesmo de sempre: fazer um planejamento detalhado. Colocar no papel tudo o que se ganha e gasta. O artigo ainda traz o exemplo inspirador de profissionais com rendas de R$2.500 a 7.000 que conseguiram poupar para atingir seus sonhos (ficar um ano sem trabalhar, abrir uma consultoria e estudar no Canadá).

O interessante também são as sugestões de investimentos para cada caso. Veja o resumo no quadro abaixo:


Wednesday, July 29, 2009

Como utilizar orçamento pode melhorar sua vida

No site About.com, um artigo indica porque utilizar orçamento melhora a nossa vida:
  1. O orçamento serve de guia para sabermos se estamos indo na direção certa. Ajuda a identificar quando nos desviamos das metas traçadas.
  2. Ajuda você a controlar o seu dinheiro, ao invés do dinheiro controlar você.
  3. Nos faz pensar se estamos vivendo dentro de nossas reais possibilidades.
  4. Pode indicar se atingiremos nossas metas de poupança.
  5. Seguir um orçamento realista faz você destinar o dinheiro ao que realmente importa.
  6. Permite a família inteira a visualizar metas comuns.
  7. Permite se preparar para emergências e para aquelas despesas de maior valor que acontecem anualmente (IPVA, IPTU).
  8. Serve de meio de comunicação entre o casal.
  9. Revela onde gastamos demais permitindo redirecionar nosso foco para o que é realmente importante.
  10. Pode te manter longe do endividament0 ou te ajudar a eliminar o endividamento.

Eu comecei a desenvolver um orçamento anual e me surpreendi com os resultados. O mais motivador de trabalhar com o orçamento tem sido realmente ver que as metas que estabelecemos são viáveis e que nossos esforços para reduzir os gastos tem trazido resultados positivos.

Monday, July 27, 2009

Força de vontade

Assim como tudo na vida, o sucesso em termos de finanças pessoais depende principalmente de força de vontade..

Se pensarmos friamente até a menor das rendas (considerando um patamar acima da linha de pobreza, é claro) tem potencial de poupança. Na maioria das vezes, o que torna uma pessoa mais bem sucedida que outra em finanças pessoais é a sua força de vontade e não a sua renda.

Um exemplo que sempre me perseguiu nesse sentido, foi a da minha melhor amiga.. Essa minha amiga é um exemplo de sucesso e também de inspiração. Sua capacidade de poupança sempre foi uma prova de que o mais importante são as escolhas e a força de vontade de perseguir as próprias metas que fazem a diferença e não exatamente o quanto ganhamos por mês.

Só existe uma forma de acumular riqueza, gastar menos do que se ganha. E se o que ganhamos é relativamente fixo (salário, por exemplo, que depende de reajuste anual) a única forma de aumentar a nossa capacidade de poupança é gastar menos. E para isso, uma certa quantidade de autocontrole e de força de vontade para nos abstermos de saciar um desejo imediatamente em prol de um benefício futuro são essenciais.

Para mim, me abster de consumir é um sacríficio e um esforço que exige vigilância constante. Na última semana mesmo não resisti às tentações das liquidações das minhas marcas prediletas e acabei comprando por impulso 2 calças e 1 sapato. Mesmo assim, acredito que tenho tido um certo sucesso em controlar o meu lado consumista.

O mantra que tenho seguido para limitar o meu consumo é o seguinte:
  1. Comprar apenas coisas que eu preciso ou realmente quero.
  2. Comprar apenas coisas que eu efetivamente uso.
  3. Comprar apenas coisas de qualidade.
  4. Comprar coisas com desconto.
  5. Comprar coisas que eu posso pagar a vista.
Considerando essas condições, eu e meu marido temos nos debatido para estabelecer objetivos de consumo de curto e médio prazos. No longo, me parece claro que buscamos independência financeira. O que é mais inteligente, trocar de carro ou viajar para o exterior? Adiar a independência financeira para fazer os dois?

Wednesday, July 15, 2009

Estágios da vida financeira

Retomando o tema iniciado alguns artigos atrás, os esforços e resultados do planejamento financeiro podem ser separados em 3 estágios:
  1. Educar-se, aprender a controlar o consumo e eliminar o endividamento;
  2. Começar a poupar e escolher alternativas melhores de investimento; e
  3. Aproveitar a vida ao mesmo tempo que caminhamos em direção à Independência financeira.

Claro que poderíamos dizer que existe um estágio 0, onde estamos consumindo sem controle e acumulando dívidas. Eu acredito estar entrando no estágio 2, eliminamos todo o endividamento de curto prazo, restando apenas o financiamento do carro e do apartamento, e já começamos a poupar. No momento, estou contribuindo para o fundo de pensão patrocinado pelo meu empregador e investindo num fundo de renda fixa.

No entanto, é preciso admitir que mudar o comportamento em relação ao consumo é um desafio diário. Já reduzimos significamente vários items do orçamento que sempre foram de grande importância como livros e revistas, equipamentos para a cozinha (somos entusiastas da gastronomia) e adiamos indefinidamente a compra de novo mobiliário e equipamentos para o apartamento. Agora estamos atacando o gasto com restaurantes que é significativo em nosso orçamento. Mesmo assim, tem sido difícil manter o momentum e a regularidade dos nossos investimentos.

Fico me perguntando se esse processo melhora com o tempo ou é sempre frustrante.. Sempre com a sensação de estarmos nos privando de alguma coisa imediatamente sem garantia de sucesso no futuro.

Na tentativa de superar essa frustração e não sabotar o nosso progresso resolvi montar a planilha sugerida pelo Gustavo Gerbasi no livro "Como organizar a sua vida financeira" que ando lendo por esses dias. A planilha pode ser chamada de Objetivos de consumo e tem a seguinte estrutura:


Ao colocar informações dessa forma, é possível estabelecer qual o melhor investimento para cada objetivo e tentar alocar a sua capacidade de poupança entre eles de forma a atingí-los dentro do prazo. Por exemplo, se tenho 25 anos para acumular R$1,5 milhões e consigo um investimento que me dê um retorno de 8% a.a. precisaria economizar R$1.650 ao mês, de forma que a capacidade de poupança adicional poderia ser destinada ao próximo objetivo de consumo.

Olhando para os objetivos de consumo dessa forma também nos permite criar expectativas mais realistas e evitar a frustração quando no final do ano não atingimos uma meta que já era impossível desde a largada.




Tuesday, July 14, 2009

Vilão do Orçamento: Alimentação

Desde que me casei, mas mais seriamente nesse ano, estou fazendo um esforço muito grande para controlar os gastos e alavancar a minha capacidade de investimento. Tudo em busca da tão sonhada independência financeira.

Apesar das diversas mudanças em nosso comportamento, mais no meu do que no do meu marido, estamos tendo muita dificuldade em reduzir o gasto com Alimentação que inclui tanto o gastamos em restaurantes como o que gastamos no supermercado. Apesar do valor que eu recebo a título de vale refeição e vale alimentação do meu empregador, ainda estamos gastando 6% de nossa renda líquida com alimentação.

A maior parte dos nossos gastos com alimentação referem-se a idas a restaurantes. Fazemos a maior parte das refeições na rua durante a semana e nos finais de semana, os eventos sociais, quase sempre embalados por algum tipo de extravagância gastronômica, comprometem o já prejudicado orçamento.

A última edição da Você S.A. traz um artigo sobre como economizar no supermercado que sugere alguns cuidados na hora das compras: (i) preparar uma lista de compras e seguí-la a lista; (ii) limitar as idas ao supermercado concentrando as compras; e (iii) pesquisar preços e reavaliar preferências por marcas específicas. Os produtos de marcas próprias das grandes redes tem na maioria das vezes o mesmo padrão de qualidade as marcas líderes.

Eu e o Henrique estamos tentando reduzir o gasto com restaurantes, minha primeira atitude foi começar a anotar todos os gastos na agenda. Também reduzimos as tele-entregas a noite e começamos a preparar um jantar leve. Em algumas semanas, vamos conseguir mensurar o resultado dessas medidas.

Thursday, July 9, 2009

Racionalizando as compras

Esse artigo foi escrito pelo meu marido como convidado:

Nos Estados Unidos existe a tradição dos “Bazares de Jardim ou Garagem”, em geral as famílias de classe média, após grande esforço para se desapegar emocionalmente de objetos que não têm mais uso e ficam apenas estocados em um canto da casa ocupando espaço, são juntados no jardim ou garagem onde se reúnem familiares e vizinhos interessados em adquirir uma guitarra, um ursinho de pelúcia, uma antiguidade, um casaco, etc..

Lá eles se desfazem dos pertences e ainda angariam algum dinheiro, infelizmente aqui essa prática seria de difícil introdução, pois culturalmente não temos este hábito, por outro lado, tais objetos não podem ficar apenas atrapalhando quando poderiam muito bem satisfazer interesses de outras pessoas.

Desde 2006 quase perdi as contas de quantos objetos doamos, foram mais de 30 pares de calçados, aproximadamente 15 casacos, 15 pares de calça, 1 guarda-roupas, 1 sofá, panelas, enfim, uma série de objetos que para nós não eram mais úteis, mas que com certeza pelo seu bom estado de conservação estão fazendo a felicidades de muitas pessoas.

Realizando essas doações, suprimindo o supérfluo, racionalizando as prioridades, passamos a enxergar com outros olhos nossas reais necessidades e as nossas futuras aquisições.

A dica de economia reside exatamente aí, antes de realizar compras, faça uma revisão em seus estoques, para ver se não estarão repedindo erros do passado e comprando coisas que serão abandonadas em um canto sem uso.

Wednesday, July 8, 2009

12 dicas para mulheres

Dana Bratch criou uma lista de 12 dicas financeiras para mulheres. Apesar de eu não acreditar que o gênero seja decisivo quando se trata de finanças pessoais, temos que admitir que as mulheres tem uma certa desvantagem pois em geral ganham menos que seus pares do sexo masculino. Independente disso, a maioria das dicas sugeridas por Bratch serve para os dois sexos:
  1. Estabeleça uma meta financeira. Seja diligente sobre as suas finanças como é sobre beleza, carreira, filhos ou qualquer outra coisa.
  2. Treine a si mesma para ser independente financeiramente. Não se acomode deixando todas as decisões para o seu companheiro(a). Envolva-se com o planejamento de longo prazo.
  3. Compre a casa própria. Não fique esperando pelo Princípe Encantado aparecer e comprá-la para você.
  4. Poupe para a aposentadoria. É um ponto importante para todos, não apenas para mulheres.
  5. Opte por administração a longo prazo e não admistração de crises. Comece a planejar a sua vida financeira agora, não espere a próxima catástrofe.
  6. Comece a investir. Comece agora e não tenha medo de errar.
  7. Não tema o risco. As mulheres são mais propensas a escolher investimentos conservadores. Esteja aberta a oportunidades de investimentos com maior retorno e, consequentemente, risco.
  8. Não faça tudo sozinha. Consulte ajuda profissional se necessário. Eduque-se.
  9. Busque suporte emocional, se necessário. Forme uma parceria com alguém que você confie. Discuta suas decisões. Entre para um clube de investimento se julgar necessário.
  10. Seja mais confiante nas negociações salariais. Seja mais assertiva ao apresentar o seu valor.
  11. Saia da sua zona de conforto. Decisões financeiras importantes - como investir em ações, por exemplo - causam desconforto.
  12. Saiba que nunca é tarde demais. Todos podemos começar tarde e terminar ricos!

Tuesday, July 7, 2009

Organização da Vida Financeira

Um dos primeiros passos em qualquer programa de finanças pessoais recomenda: organize e monitore seus gastos. Alguns recomendam que guarde todos os comprovantes em um arquivo ou uma caixa de sapatos. E de tempos em tempos faça uma limpa, mas quanto tempo temos que guardar os comprovantes para a nossa segurança?

Gustavo Gerbasi, em seu livro "Como organizar sua vida financeira", sugere os seguintes prazos:
  • Documentos do seguro - 1 ano
  • Extratos bancários - 1 ano
  • Contas públicas - 2 anos
  • Recibos de aluguel - 3 anos
  • Faturas de cartão de créidto - 5 anos
  • Impostos municipais - 5 anos
  • Condomínios - 5 anos
  • Mensalidade Escolar - 5 anos
  • Contratos de serviço - 5 anos
  • Declaração de Imposto de renda - 6 anos
  • Impostos federais - 10 anos

Na maioria dos bancos é possível imprimir comprovantes de pagamentos de um certo período o que, na minha opinião, substitui a guarda do comprovante em papel. Lá em casa, temos um gaveteiro onde separamos os comprovantes em pastas arquivo conforme a natureza.

Isso ajuda a se preparar para a declaração de imposto de renda, pois acumulamos os comprovantes de despesas com médicos, terapeutas, educação em um só local.

Saturday, July 4, 2009

Metas para 2009 - Atualização

No início do ano, eu estabeleci 3 metas para 2009:


  1. Terminar a segunda graduação em Ciências Contábeis;
  2. Participar de uma prova de corrida de 5km (e perder 6 kgs)
  3. Acumular um determinado volume de recursos;

Considerando que metade do ano já ficou para trás, esta é a minha situação:

  1. Terminei a graduação e estou aguardando a colação de grau que está prevista para setembro.
  2. Não estou correndo nem 1/2 km, e não perdi nenhum peso.
  3. Acumulei 58% da meta prevista para o ano.

Estabelecer metas ajuda a medir progresso. Quando atingimos uma meta é extremamente gratificante e serve como incentivo para continuarmos nos esforçando.

Ter metas também é importante para que possamos estabelecer ações corretivas quando necessário. No meu caso, preciso começar a treinar com urgência. A próxima prova de 5km em Porto Alegre é no dia 23/08, agora que terminei a graduação e não tenho mais o compromisso de ir para a aula a noite, vou implementar um treino para pelo menos 2 dias durante a semana além da caminhada do domingo.

Friday, July 3, 2009

Controle o bolso nas férias

No caderno de economia da Zero Hora de sábado, dia 27 de junho de 2009, tem um artigo muito interessante sobre como controlar os gastos nas férias de julho.

Algumas dicas para proteger as finanças citadas no artigo:

  • Planeje as férias com alguns meses de antecedência e comece a guardar dinheiro.

  • Feche a compra em meses de baixa procura para obter preços mais em conta.

  • Ao sair de férias, os assalariados recebem o salário do mês, mais um terço e adiantamento. Cuidado. Isso significa salário menor no mês seguinte. Economize a metade por causa de imprevistos

  • Se planejou gastar R$ 2 mil, fixe essa meta. Não ultrapasse 15% a mais do valor estabelecido.

  • Se você for das classes A e B e decidir ir para o Exterior, uma viagem normalmente mais cara, compre dólar para levar, pois sai mais barato do que a conversão do cartão de crédito. Como não é aconselhável portar grande quantidade de dinheiro, leve um ou dois cartões de crédito para eventualidades.

  • Para turistas com orçamento mais apertado, é melhor levar o dinheiro contado e ter disciplina para não se exceder nos gastos.

Thursday, July 2, 2009

Porque buscamos independência financeira?

As decisões que tomamos não tem efeitos isolados, elas são cumulativas. Em outras palavras quero dizer que ao eliminar o endividamento, poupar para a aposentadoria, ou reduzir o padrão de consumo, estamos caminhando na direção da independência financeira.

Desse ponto de vista, independência financeira pode ser visto como um estágio da vida financeira de uma pessoa. Quais seriam os estágios anteriores?

J.D. Roth do Get Rich Slowly descreve o que ele chama de estágios de finanças pessoais.

  • O estágio inicial está relacionado com aprender o básico: entender os principais conceitos financeiros como juros compostos, eliminar endividamento e começar a poupar.
  • O segundo estágio é basicamente colocar o básico em prática e criar momentum nas finanças.
  • O terceiro estágio inicia quando dominamos completamente os fundamentos e atingimos as nossas metas.. Quando começamos a nos perguntar 'O que fazer agora?'. Em outras palavras, quando atingimos a independência financeira.

Cada pessoa tem um passado diferente e inicia o estágio inicial em melhor ou pior forma.. Eu, por exemplo, sou formada em Economia e atuo na área financeira há bastante tempo. No entanto, sempre tive dificuldade de escapar das decisões financeiras que favorecem o consumo e a satisfação imediata e criar poupança. Meu marido, por outro lado, sempre teve em sua natureza criar poupança.

Como último objetivo, todos queremos atingir o terceiro estágio da independência financeira. Me parece razoável, no entanto, valorizarmos cada sucesso que temos na caminhada em direção a independência financeira. Perseguir esse destino facilita atingir outras metas, como por exemplo:

  • Liberdade para escolher a carreira. Quando temos segurança financeira podemos escolher a carreira que queremos e não necessariamente a que precisamos;
  • Liberdade para morar onde quisermos. Sempre sonhou em morar num sítio? Ou em viajar pelo mundo sem ter parada fixa?
  • Liberdade para aproveitar as oportunidades. Apareceu aquele apartamento ou carro dos seus sonhos?
  • Viver sem preocupação. Ter dinheiro no banco me garante uma noite de sono melhor.

O melhor na minha opinião é poder buscar as próprias metas e não as do empregador ou de qualquer outra pessoa. Buscar a independência financeira é buscar os meus próprios sonhos. É criar condições para viver a vida que imaginei.

Sunday, June 28, 2009

Como organizar a sua vida financeira - Capítulo 1

Esse final de semana comecei a ler "Como organizar a sua vida financeira" do Gustavo Gerbasi como parte do meu projeto de me educar em finanças pessoais para melhorar as minhas escolhas.

O livro é orientado para a prática com uma abordagem bem interessante. O Capítulo 1 fala de Autoconhecimento e começa com uma pergunta fundamental: você está em equilíbrio?

Para ajudar a responder essa pergunta, o livro aponta alguns conceitos de patrimônio mínimo como referência: patrimônio mínimo de sobrevivência (PMS), patrimônio mínimo recomendado (PMR) patrimônio ideal (PI) e patrimônio necessário para a independência financeira (PNIF)

PMS é a reserva de garantia para dar um rumo a sua vida em caso de desemprego, doença ou planos frustrados em sua atividade de negócios. Essa reserva deve ser constituída por investimentos de liquidez imediata. A recomendação é de que o PMS seja equivalente a 6 meses do gasto médio mensal da família, ou seja:

PMS = 6 x [Gasto Médio Mensal da Família]

PMR é a reserva que vai viabilizar as suas escolhas profissionais e pessoais. Em outras palavras, será o lastro para manter a sua vida por vários meses casos o seu patrão ou o mercado não concordem com a sua escolha pessoal. Seguindo a mesma lógica do PMS, essa reserva deve ser composta por investimentos de liquidez. A recomendação de Gerbasi é de que o PMR seja equivalente a 12 vezes o gasto médio mensal da família para trabalhadores assalariados e 20 vezes para autônomos e assalariados sem vínculo empregatício (que trabalham como pessoa jurídica).

O PI por sua vez, procura compatibilizar a reserva a idade da pessoa. Parte do conceito de que alguém como 50 anos, por exemplo, precisa ter mais segurança financeira, do que alguém com 30. Assim, o PI é equivalente a 10% do Gasto Médio Anual para cada ano de vida, ou seja:

PI = 10% x Gasto Médio Anual x Idade

Finalmente o PNIF representa o volume de investimentos que precisamos ter para garantir a nossa aposentadoria considerando a rentabilidade líquida de nossos investimentos. O PNIF é calculado da seguinte maneira:

PNIF = Gasto Médio Anual/Rentabilidade Líquida Anual de Investimentos

Esses indicadores são mutuamente inclusivos, ou seja, o PMS faz parte do PMR que também é considerado no PI e por consequência compõem o PNIF.

Com base nos nossos registros financeiros, estamos há alguns meses de acumular o PMR. E no ritmo atual de aplicações financeiras e rentabilidade. Sinceramente, eu fiquei surpresa em não ter a reserva equivalente ao PMR ainda. Algumas outras inferências me chamaram atenção fazendo esse exercício:
  1. Nossos gastos médios estão afetados por gastos eventuais com a reforma e a decoração do novo apartamento;
  2. Estamos obtendo uma rentabilidade líquida que pode ser melhorada com diversificação dos nossos investimentos;
  3. Temos muito espaço para melhorar a qualidade das nossas decisões financeiras.

Thursday, June 25, 2009

Como e porque criar um fundo de emergência

“Eliminar as dívidas.” “Economizar para a aposentadoria.” “Comprar uma casa.” “Conseguir um novo emprego.” Esses exemplos de etapas que devemos cumprir para atingir a independência financeira. É muita coisa para pensar. Mas por onde começar?

A maioria dos livros sobre finanças pessoais concorda: a primeira coisa a fazer, depois de atender as necessidades básicas, é começar um fundo de emergência.

O que é um fundo de emergência?

Um fundo de emergência é uma reserve de dinheiro de fácil acesso para ser utilizado apenas em caso de emergência. Não é destinado a comprar um carro novo. Também não é para comprar um novo videogame. É para ser usado somente em emergências.

Porque você precisa de um fundo de emergência?Você tem alguma dúvida? Vamos considerar alguns exemplos: perder o emprego, o encanamento do banheiro estraga repentinamente, o carro é arrombado e danificado, você precisa de um tratamento médico não coberto pelo seguro saúde.

Todos esses exemplos são emergências de maior ou menor gravidade. Para aqueles que tem um fundo de emergência será mais fácil superar esses imprevistos do que para aqueles que não tem nenhuma poupança. Sem nenhum recurso guardado, a saída será acumular dívidas.

O quanto é suficiente?

Não há consenso entre os autores de finanças pessoais sobre o quanto é o suficiente para um fundo de emergência. Alguns dizem que você deveria economizar o equivalente a 1 ano de salário, outros dizem que R$1.000 seria suficiente. A maioria tende para algo entre R$1.000 e 1 ano de salário.

Não há resposta certa. Na minha opinião, deve-se avaliar cada situação e considerar fatores como: (i) quanto é necessário para cobrir as despesas fixas, aquelas que não podemos abrir mão em caso de repentinamente ficarmos sem renda; (ii) quanto tempo em media leva para conseguir um outro emprego.

Como começar?

Começar um fundo de emergência é simples. Você pode depositar R$100 ou R$50 por mês em uma caderneta de poupança. Mas nunca deixe de pagar as despesas mínimas. Não adianta muito colocar R$100 numa caderneta de poupança e acumular R$100 em dívida de cartão de crédito.
Preferencialmente estabeleça um depósito automático de sua conta corrente para a conta de poupança. Também acho útil manter esse recurso separado dos demais investimentos para que não seja utilizado para outro fim por descuido.

Alguns especialistas recomendam que você crie um fundo de emergência antes mesmo de começar a pagar as dívidas. Além dos benefícios óbvios de ter um fundo de emergência, faz muito bem para o seu estado emocional ter uma rede de segurança para enfrentar as intempéries da vida.

Wednesday, June 24, 2009

Economia sem descuidar da Beleza

Independente da crise financeira, não dá para abrir mão dos cuidados mínimos com a aparência feminina. Todo mundo vai concordar que não dá para abrir mão da depilação, manicure, limpeza de pele... A saída é poupar fazendo os resultados durarem um pouco mais. Seguem dicas publicadas na revista Marie Claire de abril de 2009:
  • Designer de sobrancelhas: quando os pelinhos começarem a crescer, retire apenas aqules que nascerem fora do deseno da sobrancelha. Arranque-os no sentido do crescimento, para não quebrar o fio, mas, antesdisso, afaste um pouco o rosto do espelho e confira se não vai fazer falta no conjunto. Após dar cabo dele, afaste-se novamente e cheque o progresso.
  • Manicure: aplique extrabrilho a cada três dias, para preservar brilho e cor do esmalte por mais tempo. Vale a pena investir em um hidratante com FPS específico para mãos. Assim você mantém as cutículas hidratadas e protege a pele de manchas. Opte por uma cor clara de esmalte, que evidencia menos o desgaste e as lascas.
  • Clareamento dental: prefira o feito em casa, com moldeira. Além de mais barato que o laser, dura mais tempo (de um ano e meio a dois, conta seis meses). Não use cremes dentais coloridos, porque contêm grande quantidade de corante. Após as refeições, aposte em uma sobremesa rica em fibras, como a maçã, que exige mais tempo de mastigação. O movimento repetitivo combinado às fibras ajuda a remover o corante dos outros alimentos.
  • Limpeza de pele e peeling: De manhã e à noite, use um produt para limpar a pela que seja livre de álcool, pois, a longo prazo, ele pode contribuir para manchar a pele. Prefira hidratantes fluidos, que penetram imediatamente no rosto, sem deixá-lo engordurado. Se tem mania de lavar o rosto use sabonete apenas em duas lavagens. Acontece que ele altera o pH da pele, deixando-a mais oleosa, exposta a raios solares e à ação de bactérias.
  • Depilação: Não importa se é inverno ou verão. Mantenha sempre a pela bem hidratada. Dessa forma, os pelos saem com maior facilidade e a profissional consegue eliminar a maior parte deles. Faça uma esfoliação semanal ou pelo menos a cada 15 dias. Se não quiser sofrer com as manchas - e ter que correr para o dermatologista -, não cutuque os pelos encravados e aplique protetor solar na área trabalhada (incluindo virilha e axilas) nos dois dias seguintes ao procedimento. A depilação retira a camada superficial da pele, deixando-a desprotegida e suscetível aos rais solares.

Thursday, June 18, 2009

Como você controla o seu dinheiro?

A Você S.A. de junho traz um artigo que ensina detalhadamente a construir uma planilha de controle financeiro no excel. Coincidentemente a minha planilha de controle tem exatamente o nome indicado no artigo "controle financeiro".

Existem várias formas eficientes de controlar quanto você ganha e qual o destino e não necessariamente você precisa de uma planilha eletrônica complexa. Existem algumas formas mais simples de controlar o seu dinheiro, por exemplo: você pode usar a própria agenda para anotar diariamente todos as saídas e entradas de dinheiro e no final do mês somar tudo para apurar o resultado.

Também é possível usar um caderno ou bloco de notas como livro-caixa ou usar o próprio extrato-bancário para identificar onde você gasta e o resultado do mês.

Eu, como sou aficcionada por planilhas eletrônicas, não consigo ficar longe da meu controle financeiro.. O meu marido brinca que se não está na planilha, não está no mundo. Minha planilha permite importar o extrato bancário, controlar os gastos do cartão de crédito, visualisar o fluxo de caixa mensal e comparar o total anual com o ano anterior, e também mostra mensalmente a posição estimada do nosso patrimônio líquido.

A verdade é que não importa quão sofisticado é o seu controle, ele é apenas uma forma de identificar onde você pode ter oportunidade de economizar. Ter uma ferramenta de controle é o primeiro passo no caminho da independência financeira.

Monday, June 15, 2009

Férias de Consumo - Atualização

Alguns posts atrás eu me comprometi a tentar umas férias de consumo. O mês de junho não foi exatamente uma boa escolha para o compromisso, mas estou tentando o melhor que posso. Estou de férias, teve aniversário de casamento, dia dos namorados..


Como hoje é dia 15, exatamente a metade do mês achei uma boa idéia fazer uma atualização. Como não tenho orçamento mensal pois trabalho só com metas anuais, vou usar como parâmetro a comparação dos gastos dos primeiros 15 dias de junho com o mesmo período de maio.


As despesas fixas que usualmente pagamos na primeira quinzena (financiamento imobiliário, condomínio, TV a cabo, academia do Henrique, faxina, entre outras) ficaram na mesma que no mês anterior. O condomínio inclusive aumentou R$50 devido a chamada extra que pasmem, foi idéia do meu marido que é o vice-síndico.


Já as Despesas variáveis tipo restaurantes, vestuário, entretenimento, coisas para a casa (essa é sempre uma despesa grande) que basicamente entram no cartão de crédito para o mês seguinte se reduziram um pouco mas não significativamente. Em outras palavras, até o momento as tais férias de consumo foram um fracasso.

Fazendo essa análise percebi que a concentração de gastos é normalmente na segunda quinzena do mês de forma que ainda há esperança de ver um resultado positivo desse esforço todo.

Friday, June 12, 2009

Dia dos Namorados Frugal

Eu sou fã do "Dia dos Namorados" assim como de qualquer outra desculpa para ir às compras. Em todo o caso, como o lema do momento é economizar para alcançar a independência financeira, seguem algumas idéias de baixo custo para não passar em branco e agradar o seu amado:


  1. Preparar um jantar romântico em casa ao invés de gastar em um restaurante da moda. Mesmo que você não saiba cozinhar, há alternativas simples como escolher alguns queijos e um vinho. Três ou quatro tipos de queijo em pequena quantidade e um vinho de qualidade fica bastante acessível.
  2. Escrever uma carta de amor ao invés de comprar um cartão pronto.
  3. Se for impossível não comprar um presente, escolha algo realmente útil para o amado ou para o casal. Fique longe do trio chocolate, flores, e cartões.
  4. Prepare no computador um vale "alguma coisa" para o seu namorado trocar no futuro. Pode ser um vale uma noite romântica, ou um jantar a luz de velas, ou realizar uma fantasia.
  5. Refazer o seu primeiro encontro.. No meu caso foi bastante frugal: chocolate, vinho e um vídeo em casa..

Para ajudar segue uma receita fácil e de baixo custo.

Lasagna de Preguiçoso

Ingredientes:

  • 1 pacote de massa de lasagna fresca; R$2,94 Pavioli 300g
  • 1 lata de molho de tomate de sua preferência; R$1,74 Pomarola tradicional
  • 1 lata de creme de leite; R$2,88
  • 200g de queijo mussarella; R$4,93
  • 200g de presunto; R$5,18
  • 100g queijo parmesão ralado; R$4,96
  • sal, pimenta e óregano a gosto.

Total R$22,63

Modo de preparo:

  • Picar o queijo e o presunto;
  • Em uma vasilha ampla, misturar o molho de tomate, creme de leite e o presunto e queijo picados;
  • Temperar a gosto com sal, pimenta e óregano a gosto;
  • Em um prato refratário, intercalar uma camada do molho e um camada da massa fresca, terminando com o molho.
  • Cobrir com o queijo parmesão ralado.
  • Levar ao forno médio por cerca de 30 a 40 minutos.

Feliz dia dos namorados!!

Tuesday, June 9, 2009

Juros na aquisição da casa própria

Uma pesquisa divulgada pelo portal Terra que envolveu 8 bancos brasileiros de grande porte apontou as diversas modalidades de financiamento imobiliário praticadas pelos mesmos, incluindo as taxas e as principais condições. Para ver o artigo na íntegra, siga o link abaixo:

"Compare juros para compra de imóveis nos principais bancos"

Monday, June 8, 2009

Restituição do Imposto de Renda

Na última sexta-feira, a Receita Federal liberou a consulta ao primeiro lote de restituição de imposto de renda que será pago no próximo dia 15 com correção de 1,77%.

O calendário de restituição para este ano é o seguinte:
  1. 15/06/2009
  2. 15/07/2009
  3. 17/08/2009
  4. 15/09/2009
  5. 15/10/2009
  6. 16/11/2009
  7. 15/12/2009

Eu, mais uma vez, estou recebendo a restituição no primeiro lote. O cronograma de restituição privilegia os aposentados, as restituições de menor valor e a ordem de transmissão das declarações. Eu sempre procuro transmitir a minha declaração na primeira semana de março e tenho consistentemente recebido a restituição no primeiro lote. Tenho uma amiga que diz que não importa quando recebe, a restituição sempre salva a pátria.

Para aqueles que anteciparam ou pretendem antecipar a restituição através da contratação de empréstimo junto a instituição financeira, cuidado. Caso o contribuinte caia na malha fina, a Receita Federal tem até 5 anos para esclarecer as pendências e você pode acabar sem receber a restituição quando previsto e ter que desembolsar o valor contratado acrescido de juros.

Qual o destino você vai dar a sua restituição? Eu estou investindo 100% do valor da restituição na minha meta de poupança do ano. Outras sugestões de uso do recurso incluem liquidar dívidas dando preferência aquelas com juro mais alto.

Tuesday, June 2, 2009

Habitação: Aluguel versus Compra

Devemos comprar a casa própria ou morar de aluguel? Essa é uma dúvida que todos enfrentamos em algum momento da vida.

Nem sempre a resposta certa é comprar. Dependendo da sua localização, estado civil, nível de renda, quanto tempo você pretende permanecer em determinado lugar, e um conjunto de outras variáveis, alugar pode fazer mais sentido do que comprar uma casa.

Meu caso por exemplo, há cerca de um ano e meio atrás alugávamos um apartamento de 1 dormitório sem garagem há cerca de 200 metros do meu escritório. O apartamento era amplo, tinha um terraço bastante agradável e atendia todas as nossas necessidades. O aluguel representava cerca de 22% da minha renda líquida.

Eu sempre fui do time a favor do aluguel. Mais pela idéia de não estar presa ao compromisso de uma dívida de longo prazo do que por qualquer outro motivo mais sincero. Meu marido, por outro lado, sempre foi a favor de ter a casa própria. Para ele, é um marco importante na vida de uma pessoa e traz tranqüilidade para o espírito.

Em abril de 2008, finalmente finalizamos a compra do nosso atual apartamento. É um apartamento maior que o que morávamos anteriormente, porém fica há 11 quadras do meu escritório o que ainda me permite evitar dirigir todos os dias o que é muito importante para mim. Na aquisição utilizamos o FGTS como entrada o que representou 55% do valor do imóvel adquirido e ficamos com uma prestação de 14% da minha renda líquida por um prazo de 20 anos.

Mas o que é melhor do ponto de vista financeiro estritamente?

Para ilustrar vamos efetuar a seguinte comparação:

Custo da aquisição

Entrada 2.000
FGTS 65.000
Financiamento 172.646
Total 239.646

Valor de Mercado do imóvel (150.000)
Juros pagos 89.646

Aluguel por 20 anos 192.000


O cálculo acima é simplista, desconsidera por exemplo, o reajuste do aluguel pela inflação e a valorização do imóvel ao longo do tempo. Nesse caso claramente a decisão de comprar parece mais acertada. O desembolso inicial foi apenas R$2.000 e viabilizou a utilização do FGTS recurso cujo acesso é restrito. Além disso, a prestação ficou muito próxima ao valor do aluguel e considerando que a renda aumenta consistentemente ao longo do tempo vai perdendo representatividade no orçamento da família e não compromete a capacidade de poupança.

Mas e no caso de você ter todo o recurso e não utilizar o financiamento. Adquirir o imóvel compensa o rendimento da aplicação financeira que deixamos de receber? A resposta seria algo do tipo:

Valor do imóvel 150.000
Rendimento mensal 1.401
Aluguel 800

Nesse caso, claramente deixar o dinheiro investido paga o custo de viver de aluguel e ainda gera um superávit que pode ser utilizado para outros fins.

Outra discussão que temos com freqüência aqui em casa é se devo considerar o valor da prestação do financiamento imobiliário como uma forma de poupança ou como uma despesa fixa.. Claramente estamos contribuindo para a criação de um ativo, no entanto, esse ativo não gera nenhuma renda até o dia em que será vendido de fato.

Qual a sua opinião? De que lado da discussão você está? Alugar ou comprar? No caso da compra, considera a prestação como um investimento?

Wednesday, May 27, 2009

Quanto dinheiro você deveria poupar?

Essa é uma pergunta excelente, e como comentei num post anterior, a maioria dos especialistas indica 20%.

Para ser um pouco mais específica, apresento a seguir a fórmula do equilíbrio financeiro de Elizabeth Warren, que recomenda destinar 20% da renda líquida de impostos para poupança (“Savings”), manter as necessidades (“Needs”) abaixo de 50% e utilizar o que sobra para os desejos (Wants):




Em outras palavras, a meta é economizer 20% da renda líquida. Algumas pessoas podem ser mais arrojadas. Lembro-me do avô de um conhecido, descendente de imigrantes italianos, que costumava dizer que para progredir uma pessoa precisava viver com apenas 50% do que ganha.

A questão é: faça o que dá certo para você!

Eu estou no momento economizando 6% da minha renda bruta para aposentadoria através de contribuições para o fundo de pensão patrocinado pela empresa e 14% da renda bruta em uma aplicação programada em fundo DI. A idéia também é investir todos os extras e sobras em aplicações com um pouco mais de risco e, consequentemente de retorno. Para você, este número talvez seja diferente, talvez para atingir as suas metas você precise economizar apenas 5% do que ganha.

A verdade é que o sacrifício do consumo presente tem que estar relacionado com um benefício futuro que se quer atingir. Por exemplo, poupar hoje para uma aposentadoria precoce, ou para comprar uma casa, ou para trocar de carro, ou ainda fazer aquela viagem tão sonhada para um local exótico e distante.

Encurtando a conversa, quanto dinheiro você precisa poupar depende do que você pretente fazer no futuro. Costumo repetir para os colegas de trabalho que na carreira precisamos seguir a nossa estrela, ou seja, precisamos ter uma meta para perseguir pois nenhum vento ajuda quem não sabe para onde vai. Em finanças pessoais, me parece que é a mesma coisa.
Aplicando a fórmula do equilíbrio financeiro nos meus registros de 2008 cheguei ao seguinte resultado:
  • Needs – 20%
  • Wants – 71%
  • Savings – 9%

Com certeza posso fazer melhor que isso.

Tuesday, May 26, 2009

Dicas do Pai Rico, Pai Pobre

“Assuma a responsabilidade por suas finanças ou receba ordens por toda a vida. Você pode ser o senhor do dinheiro ou seu escravo”, Robert T. Kiyosaki, autor de Pai Rico, Pai Pobre (Editora Campus). Eis algumas boas sugestões dele:

· trabalhe para aprender. Não trabalhe apenas pelo dinheiro.
· Pague a si mesmo primeiro. Robert é radical nesse sentido: todo mês ele destina dinheiro para seus investimentos antes de saldar suas contas. “É o que faz a diferença para enriquecer”,diz.
· Aprenda a dominar o dinheiro, e isso se faz com autocontrole, autodisciplina e auto-estima. Em outras palavras: não gaste mais do que pode e jamais toque em poupanças ou investimentos.
· Esqueça as prestações. Quando quiser comprar algo, pense primeiro em aumentar os ganhos, ao mesmo tempo em que corta os gastos.
· Faça o dinheiro trabalhar para você. Não adianta ficar até tarde no escritório se você não tirar ao menos dez minutos do dia para organizar suas finanças e pensar em enriquecer, ou seja, em investir, poupar e eliminar despesas.
· O nosso ativo mais poderoso é a mente. Desenvolva sua inteligência financeira, aprimorando a capacidade de entender números, aprendendo a investir e conhecendo melhor o mercado em que você está entrando.

Friday, May 22, 2009

Orçamento para leigos: Solução dos 60%

Richard Jenkins do MSN Money desenvolveu o que ele chama de método simples para poupar. Um método fácil de determinar quanto alocar a cada classe de despesas a cada mês. Você pode ler o artigo na íntegra no site da MSN Money.

Um orçamento serve para prevenir excesso de gastos que levará certamente ao acúmulo de dívidas. Na verdade, não importa muito no que você gasta, mas sim o quanto você gasta. Ninguém está interessado em saber o culpado do excesso de gastos, mas sim em prevenir esse excesso.

Jenkin propõe que o seu orçamento divida a renda bruta da seguinte forma:

Jenkins acredita que a melhor forma de aliviar a pressão financeira é reduzir as despesas fixas: cortando a TV a cabo, gastando menos em vestuário, ou reduzindo o custo de vida.

Para a maioria das pessoas, parte da dificuldade em reduzir as despesas fixas vem da necessidade de efetuar pagamentos altos de cartão de crédito, seja por ter acumulado uma dívida significativa ou pelo consumo desenfreado. Nesse caso, você pode converter os 20% destinados a Aposentadoria e Investimentos para liquidar essa dívida o mais rapidamente possível e deixar o cartão em casa para evitar novos gastos.

Esse conselho me pareceu ótimo. Fiz até uma avaliação dos meus gastos do ano de 2008 em termos percentuais para comparar a solução dos 60%. Veja o resultado:

  • Despesas Fixas - 56%
  • Aposentadoria - 2%
  • Despesas Irregulares - 29%
  • Investimentos - 8%
  • Diversão - 5%

10 dicas para sair do vermelho:

No site do Gustavo Gerbasi, encontrei as seguintes dicas para sair do vermelho:

1) Jamais use o cheque especial ou o pagamento parcial do cartão de crédito. Peça empréstimos no banco, que saem mais baratos;

2) Passe a controlar os saldos de seu cartão de crédito com mais frequência, pelo menos a cada 10 dias, para que deixe de gastar além do esperado;

3) Tenha uma idéia do tamanho de seu problema: a primeira coisa a fazer é anotar TODOS os gastos do mês, inclusive os gastos pequenos, para descobrir de onde cortar;

4) Elabore um plano radical de enxugamento de gastos na maior intensidade possível, para que a dívida seja amortizada de uma vez. Não adianta ir pagando aos pouquinhos, pois os juros voltam a aumentar rapidamente a conta que você já pagou;

5) Quanto mais intenso for o corte de gastos e menor o tempo necessário para isso, menores serão os desgastes no relacionamento familiar;

6) Acabe de vez com a tentação das compras a prazo;

7) Use todos os tipos de poupança que você tem. Não adianta estar com investimentos e perder mais com os juros da dívida. O mesmo vale para bens como terrenos e imóveis à espera de valorização;

8) Fuja de atividades de lazer que custam. Aprenda a valorizar as coisas preciosas da vida que não custam nada, como um passeio ao ar livre ou uma reunião com amigos ou com a família;

9) Enquanto não conseguir quitar toda a dívida, substitua-a por outras mais baratas, como antecipação de restituição de Imposto de Renda ou venda do automóvel e compra de outro parcelado. Use todo o dinheiro da venda para reduzir a dívida.

10) Divida seu plano de ajuste com a família. É importante que todos estejam engajados, para que haja maior co-motivação.

Wednesday, May 20, 2009

4 maneiras eficientes de juntar um dinheirinho

1. Guarde o troco. No fim do dia, peque todas as moedas que encontrar na bolsa e ponha num vidro de maionese. Poupe também as notas de 1 real.
2. Guarde os extras. Avise a família e os amigos que abriu uma poupança para trocar de carro (ou embarcar na viagem dos seus sonhos, comprar um celular...) e que está preferindo presentes em dinheiro. Outro extra para sua poupança: aquele dinheiro que você emprestou e recebeu de volta.
3. Faça uma limpeza em casa e organize um bazar com o que não usa mais. Asse um bolo, passe café fresco, convide as amigas e venda tudo bem baratinho.
4. Economize no almoço. Tudo bem, trazer comida de casa todo dia é meio chato, mas que tal apenas duas ou três vezes por semana? Ou então ir almoçar em casa se tiveres tempo.

Monday, May 18, 2009

Aprendendo a viver modestamente

Frugalidade é um desafio e às vezes pode parecer uma privação. Mas também é uma atitude positiva. Com a economia do jeito que está, temos que aprender a aproveitar as coisas simples da vida para manter o nosso senso de equilíbrio e dormirmos trânquilos a noite.


A ascensão do materialismo


Antes do advento dos planos de previdência privado, da aposentadoria pelo INSS e da rede de assistência social pública, a maioria das pessoas tinha que poupcar sem incentivo nenhum vivendo modestamente.

Consumo frívolo e sem controle era virtualmente inexistente porque os riscos eram muito altos. No Brasil, para piorar a situação, convivemos com uma economia de alta inflação onde a maioria da população tinha poder aquisitivo muito baixo. A maioria das casa de classe média tinha 1 televisão na sala comum, um carro para a toda a família, os filhos dividiam quartos. E no final das contas, todos eram felizes.


Em algum momento, provavelmente depois do controle da inflação e da abertura da economia na primeira metade da década de 90, tudo mudou.. Quantas pares de sapatos você tem? Quantas camisetas, calças, perfumes, gravatas, bolsas, cosméticos? E CDs e DVDs? Quantas televisões?

Quanto de nossa energia é dedicada a consumir? A adquirir "Coisas" que vão acabar sendo encostadas em algum canto da casa.


Aprendendo a viver modestamente


Não adianta ficar remoendo sobre o passado.. Como diz o ditado "para que chorar o leite derramado". É também um desperdício de energia. Mas ao pensar sobre o que estou consumindo me é claro que existe muito espaço para cortes. Então estou adotando algumas medidas. Sempre que quero comprar uma coisa estou avaliando qual o uso alternativo poderia dar para aquele dinheiro. Focando em grandes aquisições, por exemplo, o próximo carro ou a próxima viagem. Também comecei a controlar detalhadamente tudo que gastamos.


Minha próxima atitude, será umas férias de consumo. Vou tentar passar um mês sem comprar nada que não seja necessário. Ou seja, nem um livro a mais. Aviso a vocês do progresso.


O poder da poupança


Lembrando que um mês sem adquirir nada é um experimento. O quanto você poderia poupar se decidisse viver modestamente? Você seria mais feliz?


Se você economizar R$200 por mês vivendo modestamente e investir na caderneta de poupança, em 20 anos terá aproximadamente R$91 mil. Se economizar R$300 por mês, terá R$136 mil no fim do mesmo período. Com R$500 serão R$227 mil em 20 anos. Isso considerando apenas a opção da caderneta de poupança e desconsiderando a indexação.

Viver modestamente normalmente envolve combater as tentações do consumo: propagandas, amigos e suas novas aquisições, as vitrines do shopping. Na maioria das vezes basta gastar um pouco mais de tempo identificando o que você precisa de fato e o que você realmente, mas realmente mesmo deseja. Significa aceitar que já temos "Coisas" suficientes em nossa vida.

Saturday, May 16, 2009

Papo motivacional: Pague a si mesmo primeiro

Todos os livros de finanças citam. Todos os blogs de finanças pessoais dizem também. Até o seu pai tem o mesmo conselho:

- Economize 20% do que você ganha.



Admita, é difícil. Esse dinheiro sempre poderia ser usado de outra forma. Você poderia pagar a conta do cartão de crédito, comprar um novo DVD ou qualquer outro destino que você possa imaginar. Você provavelmente já tentou economizar 10%, ou 20%, ou 30% do que ganha uma ou duas vezes no passado. Eu , com certeza, tentei.



Mas chega no fim do mês não sobram os tais 10%. E na maioria das vezes, nem sei dizer exatamente onde é que o dinheiro que deveria ser poupado foi parar.



Você gostaria de poupar 10% do que ganha, mas não sabe como começar? Entendo, estou no mesmo caminho. Eu e meu marido começamos recentemente um processo de reeducação financeira. A alternativa que encontramos foi efetuar uma aplicação programada para o mesmo dia do depósito do contracheque que automaticamente tira o dinheiro da conta corrente para uma aplicação em renda fixa. No Banco Itaú, essa transação é sem custo.



Também aderi o plano de previdência privada que desconta automaticamente um percentual específico do meu contracheque e transfere para o fundo de pensão patrocinado pela Empresa que trabalho que contribui com uma parcela equivalente a contribuição mínima.



Até o mês passado, nosso plano estava funcionando muito bem. Esse mês, nos descuidamos dos gastos com restaurantes e benfeitorias aqui para casa e tivemos que cancelar a aplicação programada. Já fizemos o mea culpa e estamos comprometidos em retomar no próximo mês.



E você, consegue economizar com regularidade?

Procrastinação é o inimigo da vida

Qual a diferença entre amar algo, e amar a idéia por trás desse objeto.



É fácil ler sobre finanças pessoais (ou qualquer outra área de auto-desenvolviment) e dizer para si mesmo: "Sim, isso parece ótimo. Eu deveria mesmo dirigir mesmo. Eu deveria parar de tomar café todo dia, ou parar de fumar, ou começar a investir". É fácil dizer esse tipo de coisa - e sabe o que mais, é de fato fácil fazer acontecer também.



Mas poucas pessoas de fato seguem adiante com as mudanças. Mais ou menos na linha do "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. E algumas vezes, essas pessoas tentam interferir no desenvolvimento daqueles que foram ousados para realmente fazer uma mudança em suas vidas.



Com certeza você já deve ter visto uma daquelas planilhas que indicam se você começar a poupar um certo valor por mês, acumulará R$1 milhão num número x de anos. O ponto crucial é começar a poupar agora!



O melhor momento para começar qualquer curso de ação positivo é agora mesmo. Isso não é um discurso New Age. Comece a poupar agora! Comece a se exercitar agora. Comece a escrever um livro agora. Comece a passar mais tempo com a sua família agora!



Procrastinação é o inimigo da vida.

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10 passos para viver com mais felicidade

Dinheiro não compra amor. Também não compra felicidade.

Hedonistic Adjustment e Seattle Simplicity publicaram um estudo interessante de uma consultoria em estratégia de investimentos que admite que o dinheiro não é a resposta para encontrar felicidade.

Se você está atrás de conselhos para investimento, pare de ler agora. O estudo aborda uma das obcessões de Adam Smith: o que significa ser feliz. Discute também o que é importante para os investidores, e como podemos melhoros nossos próprios níveis de felicidade. A lista abaixo mostra as 10 melhores sugestões do estudo para aumentar felicidade.

Os passos são:
  1. Não compare felicidade com dinheiro. As pessoas se adaptam a mudança de renda relativamente rápudo, os benefícios de uma maior renda são essencialmente nulos no longo prazo.
  2. Faça exercícios regularmente. Atividades físicas regulares são um tratamento eficaz para ansiedade e depressão level. Também estimula mais energia, e é positivo para a mente e para o corpo.
  3. Faça sexo (preferencialmente com alguém que ame). Sexo é consistentemente relacionado entre os maiores geradores de felicidade.
  4. Dedique tempo e esforço aos relacionamentos próximos. Confidenciar e discutir problemas é bom para a felicidade, então trabalhe nesses relacionamentos.
  5. Para para refletir, medite sobre as boas coisas da vida. Focar nos aspectos positivos da vida ajuda a prevenir complacência.
  6. Procure um trabalho que engage suas habilidades, tente aproveitar o seu trabalho. Ser bem sucedido no trabalho cria felicidade, e o caminho mais fácil para ser bem sucedido no trabalho, é trabalhar em algo que você goste de fazer.
  7. Dê ao seu corpo o sono que precisa. Muitas pessoas tem déficit de sono, resultando em fatiga, oscilações de humor e falta de concentração.
  8. Não persiga a felicidade como um fim, aproveite o momento. As pessoas não entendem o que as faz feliz, de forma que perseguir felicidade pode ser frustrante.
  9. Assuma o controle da sua vida, estabeleça metas factíveis. As pessoas são mais felizes quando atingem suas metas, então estabeleça metas que o desafie, mas que sejam viáveis.
  10. Lembre de seguir essas regras.

Deixe seu cartão de débito/crédito em casa

Liz Pulliam Weston sugere que você deve considerar usar dinheiro em espécie ao invés de cartões de crédito ou de débito. Weston admite que cartões de crédito e débito oferecem diversas vantagens, incluindo:


Eles são convenientes.
Eles são fáceis de monitorar.
Eles oferecem alguma proteção.
Eles podem oferecer recompensas.



Apesar dessas vantagens, ela sugere que talvez seja melhor mudar para um sistema de dinheiro em espécie apenas. É mais fácil passar da conta com um cartão de débito ou de crédito. Ela cita uma família que usa um sistema de envelopes para alocar o dinheiro para as diversas necessidades: a família coloca o dinheiro em envelopes (marcados “comida”, “gasolina”, “entretenimento”, etc.) e usa o dinheiro para cada propósito designado. Isso não apenas previne gastos excessivos, mas também serve como um tipo orçamento. Especialistas aconselham: se for para comer, beber ou usar, pague em dinheiro.

Antes de mudar completamente para um sistema de dinheiro em espécie, Weston alerta para:

  • Espere aluma tentativa e erro - vai levar tempo para aperfeiçoar o sistema.
  • Não carregue grandes quantidades de dinheiro — é muito tentador e você não terá proteção.

Eu ainda não desenvolvi a força de vontade para abandonar completamente os cartões. Já diminuí o número de cartões de crédito que eu carrego e pretendo no futuro próximo concentrar todos os meus gastos no débito. Mas usar o plástico é simplesmente muito conveniente. No entanto, estou planejando viajar de férias no próximo ano com apenas dinheiro em espécie com o objetivo de evitar aquela fatura desagradável do cartão de crédito no retorno das férias.

Duas formas de sair do endividamento

Quase todo consultor financeiro - dos contadores aos corretores da bolsa aos livros - aconselham que o endividamento deve ser liquidado em uma ordem específica: da dívida de juro maior aquela de juro menor. Esse metódo faz todo sentido da perspectiva matemática, mas faz menos sentido do ponto de vista psicológico.

Considere uma mulher típica de cerca de 30 anos que acorda uma manhã e se dá conta que está endividada e decide fazer uma coisa a respeito. Vamos considerar as seguintes possibilidades de endividamento:

  • R$20.000 financiamento do carro com juros de 2%
  • R$8.000 dívida de cartão de crédito com juros de 12%
  • R$2.000 crédito pessoal com juros de 4%
  • R$5.000 cheque especial com juros de 7%

A maioria dos consultores financeiros aconselharia a liquidar esse endividamento na seguinte ordem:

  • R$8.000 dívida de cartão de crédito com juros de 12%
  • R$5.000 cheque especial com juros de 7%
  • R$2.000 crédito pessoal com juros de 4%
  • R$20.000 financiamento do carro com juros de 2%

Esse plano de pagamento funciona, de fato, faz todo o sentido se você tiver a disciplina para seguí-lo. Ao pagar as dívidas com juros mais alto primeiro, vocês está minimizando o total que será pago em juros no final das contas. Infelizmente esse método não funciona para todo mundo.

Normalmente, a dívida com o maior juro é também a mais relacionada às atividades diárias. De forma que é muito dificil liquidá-la primeiro sem muita disciplina, sem rever totalmente seu padrão de consumo. Psicologicamente, nos sentimos derrotados por que ao continuar usando o crédito que tentamos eliminar nos faz sentir que não estamos progredindo.

J.D. Roth do blog Get Rich Slowly sugere uma outra maneira baseada na abordagem "Bola de Neve" de Dave Ramsey. Nesse caso, vc ignora as taxas de juros ao determinar a ordem em que pagará o seu endividamento. Alternativamente, você organiza as dívidas a partir do menor para o maior saldo:

  • R$2.000 crédito pessoal com juros de 4%
  • R$5.000 cheque especial com juros de 7%
  • R$8.000 cartão de crédito com juros de 12%
  • R$20.000 financiamento do carro com juros de 2%

Depos de ter relacionado suas dívidas da menor para a maior, pague o mínimo em todas elas, exceto na menor. Acrescente todo real que você consegue economizar para o pagamento da sua dívida menor até que ela seja eliminada, então direcione esse valor para o pagamento da próxima.

Ramsey prega que esse método é mais eficiente porque tem um reforço psicológico sútil. É a modificação do comportamento se sobrepondo a matemática. A coisa mais importante sobre se livrar do endividamento é pagar as dívidas. A ordem em que isso é feito é, no final das contas, irrelevante.

Claro que muitos vão argumentar que pagar mais juros seguindo a abordagem "Bola de Neve" não faz nenhum sentido. E é verdadeiro que se você usar essa abordagem, pagará mais juros no longo prazo. Mas, de novo, o importante é se livrar das dívidas. Conheça a si mesmo. Escolha o método que faz mais sentido para você e para a sua situação.